O momento tão esperado por Lurdes (Regina Casé) de encontrar o seu filho em Amor de Mãe finalmente aconteceu. Nesta terça-feira (6), os telespectadores puderam acompanhar a cena em que Danilo (Chay Suede) encontra a babá na beira da estrada procurando uma ajuda após deixar o cativeiro.
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A autora de Amor de Mãe, Manuela Dias, aproveitou a fase final da trama para elogiar a brilhante atuação de Chay.
“Ele não é um galã, é muito mais do que isso. Um dos maiores atores que temos, não só da geração dele. Ele é um ator de composição naturalista e isso é uma raridade. O que ele fez em ‘Amor de mãe’ foi excepcional! Um Danilo contido e complexo. Em nenhum momento, cedeu ao populismo na interpretação para ganhar aplausos, se manteve fiel ao personagem e esperou o momento de sua explosão, que só está chegando agora. Quero ter Chay Suede sempre comigo!”, ressaltou em entrevista ao jornal Extra.
Em seu perfil do Twitter, ela fez um balanço do trabalho que emocionou o público: “Está acabando. Vem tanta coisa na cabeça. Acordar às 4h pra escrever. Dedos dormentes. Fisioterapia nas mãos todo dia. Gelo. Acupuntura. Corpo pedindo arrego. Coração sem desistir de nada. Parceiros por perto. Zé (o diretor José Luiz Villamarim) sempre junto. Parecia sem fim. E hoje Lurdes encontra Domênico!”.
Estreante nas novelas, Manuela fez questão de destacar sua trajetória até aqui: “São 24 anos de Globo. Quatro anos escrevendo Amor de Mãe, entre sinopse e capítulo final no ar. Foi intenso, tenso, difícil, lindo, cansativo, renovador… errei, acertei, aprendi. Foram 4.500 páginas escritas. Três bíblias. Longa jornada chegando ao fim essa semana”.
Em conversa com o Zean Bravo, Chay também comentou sobre a reta final da novela: “Danilo ama loucamente essa mãe (Thelma). Eles foram crescendo juntos, numa simbiose. Esse amor existe, mas é sufocante, claustrofóbico. A relação do Danilo com a Thelma foi fundamentada em mentiras”.
Muito elogiado por sua atuação, principalmente nos capítulos mais recentes da trama, Chay finalmente conseguiu externalizar os sentimentos do seu personagem: “Essa novela foi uma experiência muito diferente, desde a linguagem, até o papel. Danilo foi muito difícil. É mais fácil quando você pode dar tons aos personagens. Ele é tímido, carrega suas nuances internamente. Foi um trabalho de formiguinha. Mas percebo que o público conseguiu acessar isso”.
