Autora de Cara e Coragem, Claudia Souto fez uma promessa antes da estreia da novela das 7 e cumpriu sua palavra. Em texto de despedida ao elenco da trama da Globo, a novelista renovou suas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Na carta, segundo o Notícias da TV, a global alertou que o país viveu um dos períodos mais sombrios da história recente, “de retrocedo e preconceito”, e Cara e Coragem levou em consideração a inclusão, a diversidade e o respeito.
Claudia expôs que mesmo de maneira lúdica, a novela disse não ao porte de armas e enalteceu a ciência acima de todas as coisas. A trama começou com Clarice (Taís Araújo) disposta a financiar uma pesquisa para auxiliar a medicina.
Para o trabalho, a mocinha chamou Jonathan (Guilherme Weber), que descobriu uma fórmula de magnésio que poderia ser utilizada para salvar vidas, mas se caísse em mãos erradas poderia expandir a produção de armas pelo mundo.
Autora de Cara e Coragem elogia o trabalho de todos
Souto mencionou em suas palavras que o amor e a família ganharam novas configurações em sua trama e que os personagens não perderam a esperança por dias melhores.
A autora da Globo lembrou que iniciou o trabalho de Cara e Coragem no versão de 2019. Na época, um ano antes do início da pandemia do coronavírus, Claudia admitiu que não tinha noção de que o país enfrentaria um governo perverso.
Mesmo com baixos índices de audiência, a dramaturga exaltou o alcance da novela, de 150 milhões de pessoas que, segundo levantamento, acompanharam a produção por ao menos um minuto.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].