A Band foi condenado na Justiça do Trabalho numa ação iniciada por Lucilene Caetano, apresentadora do canal na TV aberta e do BandSports entre 2017 e 2022. A jornalista afirmou em juízo que foi dispensada quando descobriu a gravidez do seu terceiro filho.
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Na sentença, Lucilene provou através de exames e documentos com datas que a emissora da família Saad a demitiu quando estava em gestação, segundo informações do Notícias da TV.
A saída ocorreu em 25 de fevereiro do ano passado, depois da cobertura da Band no Mundial de Clubes que teve o Palmeiras como destaque brasileiro.
Apresentadora prova gravidez e complica a Band
A comunicadora apresentou na Justiça um exame feito no dia 15 de março. Nele, a informação: a gravidez de oito semanas e meia.
A juíza Juliana Nagase concordou com o argumento da defesa e condenou a Band ao pagamento de R$ 1,2 milhão de indenização.
No processo, Lucilene também pediu reconhecimento de assédio moral nos bastidores do canal de esportes. A jornalista contou que um de seus chefes fez insinuações e comentários maliciosos, além de declarações de teor sexual.
O mesmo executivo teria dito que a âncora só estava na Band por ser amiga de Paulo Saad, vice-presidente do Grupo Bandeirantes e primo de Johnny Saad, dono da empresa de comunicação. Neste caso, a Justiça não encontrou elementos plausíveis para a condenação.
A juíza reconheceu o vínculo empregatício de Lucilene, que havia sido contratada como PJ (Pessoa Jurídica), sem direitos trabalhistas como CLT. A Band foi obrigada a fazer o pagamento de 13º e férias. A decisão cabe recurso.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].