Mesmo durando apenas duas semanas, Rodrigo se tornou um personagem marcante do BBB 2022, protagonizando os dias que esteve na casa e levando o jogo à discussão exaustiva. Talvez esse tenha sido o grande problema: sobrou presença e vontade, enquanto faltou inteligência e humildade.
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Saiba tudo o que rola na casa do BBB 2022 na cobertura do RD1
Um dos grandes problemas dessa edição é o discurso “paz e amor”, que tem se espalhado pela casa; além de participantes que tem tratado o jogo como algo errado e sujo demais para “seres tão evoluídos”.
Luciano foi o primeiro eliminado por focar tanto em “fama”, que esqueceu o propósito principal do Big Brother Brasil. Essa é a grande chave: a atração global pode ser, mas não foi feita para autoconhecimento e criação de laços, mas sim para dar palco à competição visceral e os conflitos ricos de material.
Voltando a falar de Rodrigo, seu grande acerto foi se entregar ao jogo como um participante que estava querendo fazer valer a sua vaga. Não deveu nada a Boninho.
O que faltou para Rodrigo continuar no BBB 2022?
O problema é que o gerente comercial pesou a mão, esquecendo de criar afinidades (que também são parte de um jogo); e de lembrar que seus aliados tem poder (e número) para colocá-lo no paredão sempre que quiserem.
“Ah, mas tem o público, que é quem realmente importa”. Com certeza, mas isso também ficou abandonado pelo eliminado da vez. A falta de tato em impor seu ponto de vista para os confinados causou antipatia dos telespectadores e trouxe a ele uma imagem de arrogante.
Além de tudo, a segunda semana de Rodrigo foi bastante complicada. Sua insistência em temas polêmicos com perguntas bastante óbvias, deu a entender uma estratégia de caçar a explosão alheia e pegar o card de vítima, “daquele que ninguém ensina”. 36 anos é tempo suficiente; e 2 semanas foram simbólicas.
