Jessilane, do BBB 2022, fez um desabafo sobre a situação em que se encontra a educação brasileira. A sister, que é professora de Biologia, fez duras críticas ao sistema durante a última festa do reality.
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Por conta das dificuldades que o setor da educação enfrenta, Jessi disse que acaba trabalhando por amor a profissão, e não pelo dinheiro, que geralmente costuma a ser pouco para quem trabalha como professor.
O discurso começou quando Eliezer disse não se importar em receber um voto de Jessilane, pois a moça realiza um importante papel em sociedade: o trabalho de professora:
“Pode votar em mim domingo que não vai mudar minha opinião. É isso. Eu quero ganhar, mas, às vezes, escuto você falando [sobre educação nacional] e é muito bom”.
Eliezer, então, continuou: “O meu maior medo em relação ao Brasil é que hoje em dia você não vê pessoas querendo ser professores mais, porque é profissão mais desvalorizada desse país e é a profissão mais importante…”.
BBB 2022: Jessilane desabafa sobre as condições dos professores brasileiros
Após o discurso de Eliezer, a sister agradeceu pelas palavras e deu a sua versão sobre a educação no Brasil como professora na área de Biologia. Jessilane relatou as dificuldades que a classe enfrenta, destacando a época da pandemia:
“Na última escola onde eu trabalhei, atrasaram o meu salário em novembro e dezembro. Pedi minhas contas de lá em janeiro, mas demoraram a pagar. O meu 13.º salário, que deveria ter saído em novembro, não deu certo”.
Ainda, a sister expôs uma situação tensa em relação com a valorização dos professores brasileiros: “Eu acabo trabalhando por amor, e não por dinheiro”.
“A geração antes da gente quer ser professor hoje em dia? Não vejo mais. Isso me dá medo porque, imagina daqui a 5 ou 10 anos, a profissão vai entrar em extinção”, comentou Eliezer.
Pedro Scooby entrou na conversa e disparou: “Pouca coisa dá dinheiro no Brasil. Isso é uma realidade. Não é uma realidade do professor”. Jessi, então, completou:
“Professor é [uma profissão] muito importante, mas não tem muito prestígio como outras profissões que dependem do professor para acontecer”.
