Bolsonaro x Lula: Alexandre Frota choca e revela voto para 2022

Alexandre Frota
Alexandre Frota vê duelo entre Lula e Bolsonaro e anuncia voto para 2022 (Imagem: Reprodução / Facebook)

Sem papas na língua, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) diz que está muito satisfeito com o seu novo posicionamento político, da direita para a centro-esquerda. Segundo ele, a mudança vem de encontro com o seu amadurecimento após erros cometidos.

Em conversa com a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o tucano afirma que está mais ligado ao lado social, algo que ele não vê na direita brasileira. “Ao longo da vida, a gente amadurece, reconhece alguns erros cometidos e procura se acertar”, reflete.

“Eu acho que a parte social é fundamental, coisa que eu não enxergo na direita”, confessa. “Não tem esse olhar para o próximo, estender a mão para aquele que precisa. Eu estou muito feliz assim”, completa.

O comentário de Alexandre Frota também vem com um ingrediente surpresa: o seu voto para 2022. Apadrinhado por João Doria, governador de São Paulo, o ex-contratado do SBT não coloca o ex-apresentador no páreo.

Entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ator promete votar no líder da esquerda. Contudo, sua assessoria ressalta que ele espera que surja uma terceira via para ter outra opção.

A declaração de Frota foi feita durante o ‘superpedido’ de impeachment contra o presidente. Partidos políticos, parlamentares e entidades da sociedade brasileira protocolaram na Câmara dos Deputados o pedido que unifica argumentos de outros 123 pedidos que já foram apresentados, mas que não foram aceitos pelo presidente da Casa.

Além do parlamentar, o documento foi assinado por Joice Hasselmann (PSL-SP), Gleisi Hoffmann, Carlos Lupi (PDT) e Kim Kataguiri (DEM-SP). O pedido também contou com assinaturas de representantes de movimentos sociais como da CUT (Central Única dos Trabalhadores), do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), da AJD (Associação Juízes para a Democracia) e da Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas do Brasil).

Os supostos crimes apresentados contra Bolsonaro no documento são: crimes contra a existência da União; crimes contra o livre exercício dos Poderes Constitucionais; crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; crimes contra a segurança interna do país; crimes contra a probidade na administração pública; crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos; e crimes contra o cumprimento de decisões judiciais.

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