Bruno Gagliasso foi entrevistado por Tatá Werneck, na primeira semana da nova temporada do “Lady Night”, do Multishow, e falou abertamente sobre fazer novelas.
O ator, no ar como o protagonista Gabriel de “O Sétimo Guardião”, revelou que é um “semi-inferno” gravar uma novela.
“Quando a gente faz novela não tem tempo para nada. Não consigo ir no médico. É um semi inferno, inferno que eu gosto“, contou ele.
Bruno falou ainda sobre o papel que mais o atraiu ao ser chamado para um projeto. “Gosto de problematizar e levantar discussões. Procuro os personagens problemáticos“, afirma ele, cuja história na TV confirma: viveu o esquizofrênico Tarso de “Caminho das Índias” (2009) e o homossexual Júnior de “América” (2005).
Sobre a novela escrita por Glória Perez, o beijo gay do personagem, vetado pela Globo, foi relembrado. “Foi climão. Toda a novela estava na expectativa, foram colocados telões nas ruas… Foi difícil. Demorou pra cacete para isso acontecer“.
Gagliasso também recordou o serial killer Edu do seriado “Dupla Identidade”, vivido em 2014. Ele acabou assustando a mulher, Giovanna Ewbank, com a sua atuação. “Eu tinha foto de muita mulher morta pela casa, mas a Giovanna estava em Nova York. Quando ela chegou em casa, quase me matou. Tive que deixar só em uma parede do quarto“.
Para Tatá, Bruno contou que já recusou papéis estrangeiros por causa do idioma. “Eu não falo nada de inglês. Nada! Me chamaram e eu não fui”, confessou.
O ator se emocionou ao falar sobre Titi, sua filha com Ewbank. “Não tem como não transformar. Tudo mudou. Muda sua percepção do mundo, do trabalho, das pessoas e faz de fato você querer mudar o mundo. É um amor incondicional mesmo. Você realmente descobre o que é amor quando tem um filho“.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].