Caio Coppolla surpreendeu os telespectadores da CNN Brasil ao comentar sobre a demissão de Leandro Narloch do próprio canal. Ao vivo, durante O Grande Debate, nesta terça-feira (18), o analista político criticou a decisão, que aconteceu após o jornalista soltar comentários considerados homofóbicos.
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Tudo aconteceu quando o bacharel de Direito decidiu embasar a sua opinião a respeito do tema “Como evitar o linchamento na internet”. Segundo Coppolla, o jornalista estava correto com as informações e dados que passou, mas foi mal interpretado e “cancelado”.
“O autor best-seller Leandro Narloch, na qualidade de analista, se manifestou favoravelmente a esta medida [da Anvisa de retirar a restrição que impedia a doação de sangue por homossexuais], inclusive a classificando como ‘muito boa’. Mas, pelos seus comentários, o Narloch foi taxado de homofóbico e preconceituoso, acusações que são bem distantes da realidade, que nós aqui da Redação conhecemos”, iniciou o contratado da CNN.
Caio Coppolla acrescentou: “Ele teve prejuízos financeiros, por causa do episódio, que afetou, inclusive, a sua vida profissional. Por isso, em solidariedade ao colega, e seguindo o manifesto dessa emissora, que privilegia os fatos em detrimento das suas enviesadas interpretações, eu retomo alguns trechos da fala do Narloch para que a nossa audiência tenha a exata dimensão da injustiça pepretada contra ele, sob a égide da cultura do cancelamento e do politicamente correto”.
“Uma das alegações da militância LGBTQIA+ é que o jornalista usou uma termologia inapropriada, o correto seria orientação sexual, ao invés de opção sexual, afinal atração erótica não é uma questão de escolha. Mas essa foi uma crítica lateral”, disparou o comentarista.
Ainda em sua fala, o bacharel em Direito destacou: “Leandro Narloch foi acusado de associar a homossexualidade à promiscuidade. Uma acusação que não resiste a uma simples interpretação gramatical e de texto”.
“Ele não faz referência a todos os gays, mas uma amostra promíscua dentro desse grupo, assim como existe entre os heterossexuais. Se o jornalista Leandro Narloch foi preciso na sua citação e nos dados, onde é que está o problema? É na ideia de que as informações por ele veiculadas, embora verdadeiras, tem o potencial de estigmatizar a população LGBT. Por causa disso, a reação de uma militância que admite colocar os fatos em segundo plano. Uma militância que cancelou o nosso colega“, completou Caio.
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