Muita gente achou estranha a escalação de Adriana Esteves como uma das vilãs da próxima novela das 9 da Globo, “Segundo Sol”. Por ser de João Emanuel Carneiro, autor de “Avenida Brasil” (2012), trama em que a atriz viveu a maior personagem de sua carreira e uma das grandes vilãs da teledramaturgia nacional, a Carminha, o público sentiu essa estranheza.
Logo que a Globo passou a divulgar as primeiras imagens do folhetim, que tem estreia prevista para 14 de maio, o público notou as semelhanças nas roupas, no estilo e até no cabelo adotado por Adriana para viver Laureta, a próxima megera das 21h.
Os comentários foram gerais nas redes sociais e algumas pessoas sentiram que poderia ser uma compilação ou uma espécie de retorno de Carminha. JEC foi categórico ao afirmar que não se trata disso. Para ele, Laureta é completamente diferente da vilã que infernizava a vida de Nina/Rita (Débora Falabella).
“Laureta vai permitir para a Adriana explorar um lado mais libertino, ela não tem nada de Carminha”, explicou Carneiro em entrevista ao jornal “O Globo”. Ele disse ainda que a nova vilã será uma socialite cafetina, que é completamente liberal. Sem pudores, tanto para a vilania quanto para o bom humor.
João lembra que Carminha, ao contrário, embora vilã, tinha a máscara de boa mulher, boa esposa e vestia a carapuça dos valores familiares e religiosos. O autor não vê grandes semelhanças entre as personagens, a não ser pelo fato de que ambas têm o que todas as suas vilãs costumam ter, condução dramatúrgica.
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