Caso da naja de Brasília faz Globo perder dinheiro na Justiça

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Globo enfrenta ação judicial após episódio de naja em Brasília (Imagem: Divulgação / Globo)

A Globo foi processada por danos morais por Gabriel Moraes Martins dos Santos, um dos envolvidos no caso da naja de Brasília. O autor da ação exigiu R$ 70 mil de indenização depois que o Fantástico levou ao ar uma reportagem com a foto dele de forma errônea.

Em junho de 2021, Gabriel teve sua imagem exibida pela emissora erroneamente durante uma matéria sobre Pedro Krambeck, o estudante de veterinária acusado de tráfico de animais que foi picado pela cobra naja que ele criava.

No VT da revista eletrônica da Globo, a informação: “‘Possível rede de tráfico de animais’, diz delegado sobre jovem picado por cobra naja no DF”. Na tela, imagens de Santos no lugar de Gabriel Ribeiro de Moura, colega de sala.

Segundo o Notícias da TV, Gabriel Santos moveu o processo contra a Globo e venceu em primeira instância em 13 de agosto de 2021. A juíza Adriana Maria de Freitas Tapety, da 1ª Vara Cível de Gama, disse que a Globo errou e prejudicou a imagem do rapaz.

A emissora retirou o conteúdo do ar em cumprimento da primeira liminar, mas recorreu da decisão e venceu em segunda instância em 16 de dezembro de 2021.

Globo recebe decisão favorável da Justiça

Desembargadores da 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios acataram o argumento do canal.

Mais do que a decisão favorável, a Globo não foi obrigada a fazer retratações a Gabriel. “Em conclusão, improcede o pedido inicial para ‘que o requerido seja compelido a divulgar no programa Fantástico que divulgou indevidamente a imagem do requerente'”, informou a juíza.

“Isso posto, conheço da apelação da ré e dou parcial provimento para julgar improcedente o pedido de retificação da reportagem no programa Fantástico e no sítio eletrônico da emissora de televisão, com a consequente exclusão da condenação imposta na alínea ‘a’ do dispositivo da sentença”, entendeu.

A juíza condenou o autor a pagar 70% da ação, e a Globo de 20% de 10% do valor da ação por custas processuais e honorários advocatícios. Como a caso era de R$ 70 mil, a emissora ficou obrigada a pagar a Justiça em R$ 2.100. Gabriel recebeu a gratuidade da Justiça e ficou livre do pagamento.

Da Redação
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