Uma semana antes de integrar o elenco de A Fazenda 2020, MC Mirella entrou com um processo contra a Record. A funkeira pediu na justiça que o site de notícias da emissora retirasse textos publicados em abril de 2019.
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Segundo o Notícias da TV, os posts relacionavam a cantora às práticas criminosas de aliciamento de menores para prostituição e também tráfico internacional de crianças e adolescentes.
O documento foi lavrado no último dia 31 de agosto, quando a artista já estava no pré-confinamento em um hotel no qual deu entrada em 22 de agosto. Neste ano, todos os participantes tiveram que ficar confinados quinze dias antes da estreia, onde passaram por testes de coronavírus.
A defesa de Mirella pede apenas que seja retirado os links que fazem a associação criminosa à famosa. Não há o pedido de nenhuma compensação financeira. A justificativa utilizada para a retirada dos textos seria unicamente evitar danos à sua imagem.
Além da Record, a ação também incluiu o SBT, o Infoglobo (responsável por jornais, revistas e sites de notícias do grupo Globo), UOL, Terra, Catraca Livre e Jovem Pan. Os advogados de Mirella também pedem que as empresas arquem com as custas do processo.
A peoa pediu tutela de urgência para que a justiça notificasse os veículos o quanto antes. Porém, a solicitação foi recusada. Os links que originaram a ação seguem no ar. O pedido para que o processo corresse em segredo de justiça também não foi atendido.
As reportagens se referiam à denúncia que Mirella agenciava um perfil que aliciava menores para sair com homens mais velhos. Em prints que circularam na internet, a conta atribuída à funkeira tentava convencer uma adolescente de 17 anos a passar um fim de semana com um suposto empresário do Paraguai, sob remuneração de R$ 5 mil.
O Ministério Público chegou a iniciar uma investigação sobre o caso, mas Mirella não foi acionada para prestar qualquer tipo de depoimento. Ela nega qualquer envolvimento no crime.
