A Copa do Mundo do Catar, marcada para novembro e dezembro deste ano, vai colocar bilhões na Globo, mas ainda assim vai dar prejuízo ao canal líder de audiência, segundo a visão de Manuel Belmar, diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura da empresa de mídia.
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Em uma live, segundo o Notícias da TV, o executivo colocou a culpa no dólar alto, na casa dos R$ 5. Na reunião online, o diretor celebrou o resultado financeiro da empresa no primeiro trimestre, com crescimento em todas as frentes.
Ainda assim, ele cravou o rombo certo por causa dos custos que a emissora terá nos três últimos meses do ano com a cobertura da Copa do Mundo. Até o momento, a Globo já vendeu quatro cotas de patrocínio na TV aberta para o Mundial: Itaú, Claro, Ambev, e Magazine Luiza.
Além do sinal aberto, a empresa fechou para o SporTV acordos com Ambev, Claro, Betfair e Nubank. Por enquanto, a arrecadação já passou de R$ 1 bilhão, mas somente para a Fifa a Globo desembolsará R4 440 milhões pelos direitos de transmissão do evento até o final do ano.
Além disso, sairá da conta cerca de R$ 146 milhões pelo acordo na renegociação da dívida com a entidade, provocada depois de uma briga entre as instituições em 2020, no auge da pandemia.
Dentro da cobertura direto do Catar, a Globo preparou a viagem de pelo menos 80 profissionais, com cada passagem para o país custando pelo menos R$ 10 mil reais.
Globo fecha primeiro trimestre na casa do bilhão
Nos primeiros três meses de 2022, a Globo conquistou uma receita de R$ 2,274 bilhões. A receita publicitária do Plim Plim cresceu 15% em um ano, e saiu de R$ 1,473 bilhão em 2021 para R$ 1,689 bilhão para 2022.
Satisfeito, Paulo Marinho rasgou elogios para o trabalho de toda a empresa. “Mais do que traduzir esse início de ano de 2022, estes números mostram quanta coisa boa já realizamos em pouco tempo e o potencial que temos para seguir em frente e conquistar ainda mais. O ano, entretanto, se apresenta com um relevante conjunto de desafios”, celebrou.
