Craque Neto rompe o silêncio após descobrir massacre no Texas

Craque Neto
Craque Neto se emociona após atentado no Texas (Imagem: Reprodução / Band)

Um dia depois que um atirador invadir uma escola no Texas e matar 19 crianças e 2 adultos, Craque Neto não escondeu sua emoção e rasgou o verbo em Os Donos da Bola, da Band. O comunicador disse que o atentado provocou mudanças em sua rotina.

Neto se mostrou triste e decepcionado com a humanidade e contou que não dormiu durante a noite e, com medo, ficou abraçado no filho.

“Hoje é um dia triste. Estou muito triste pelo que aconteceu nos EUA, mas a gente tem que trabalhar, a gente tem que ser forte. Nesse mundo, a nossa raça tinha que ser limada do mundo”, iniciou.

“‘Rapa’ todo mundo e faz uma melhor, mais humanista, uma raça que tenha mais compaixão. Não que eu seja 100%, mas meu coração é muito grande”, emocionou.

“Quando você vê vinte crianças morrerem por causa de um menino de 18 anos – não sei se foi bullying [o motivo], não me importa o que foi – e a gente não ter nenhum tipo de visão daquilo que o mundo está mostrando?”, questionou.

Craque Neto foi além e falou sobre como o crime mexeu com sua vida. “Ontem eu não consegui dormir, fiquei abraçado com meu filho, de medo. E eu não tenho. Mas ontem eu fiquei”, admitiu.

“Está todo mundo comprando revólver aqui no país. Sabe o que a gente fala? ‘Nos EUA, é toda hora’. Já são 26 ataques em escolas”, afirmou o famoso, que completou:

“Mas se coloca no lugar da mãe, do pai, que não tem mais o filho para abraçar, para beijar, para levar para escola. E você fica achando que o mundo é só o que você enxerga. E não tem a mínima consideração”.

Craque Neto cita situação da Cracolândia em São Paulo

Em seu discurso, o ídolo do Corinthians falou sobre o problema de saúde pública na Cracolândia, no centro de São Paulo. “Aí, a gente pega os caras da Cracolândia, e chuta. E não pega um cobertor para ajudar”, disse.

“A gente não ajuda o vizinho, o irmão, a mãe. A gente não perdoa o pai. […] A gente precisa se humanizar. Vinte crianças morreram por causa de arma e a gente acha que tem que andar armado? Não! A gente precisa de água potável. Com cada arma, faz uma escola, com cada metralhadora, uma faculdade. Mas não precisa, né”, refletiu.

Confira:

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].