Cultura prepara especial sobre Nicette Bruno

Nicette Bruno
Estrela de novelas na Excelsior, na Tupi e na Globo, Nicette Bruno ganha homenagem na Cultura (Imagem: João Miguel Júnior / Globo)

A Cultura prepara um grande especial para homenagear Nicette Bruno. Atriz consagrada no teatro e na TV, Nicette faleceu no último dia 20, aos 87 anos, vítima da Covid-19. Segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do R7, a intenção da emissora, mantida pela Fundação Padre Anchieta e ligada ao governo do estado de São Paulo, é levar o programa ao ar em janeiro.

A carreira artística de Nicette Bruno começou cedo, no teatro, ao lado da mãe Eleonor Bruno. Foi nos palcos, durante a peça Senhorita Minha Mãe, que conheceu o marido Paulo Goulart. Os dois passaram mais de 60 anos juntos, até a partida dele em 2014, em decorrência de um câncer. Da união, nasceu Bárbara Bruno, Beth Goulart e Paulo Goulart Filho. Todos seguiram os passos dos pais.

Presente na TV desde o início das atividades do veículo no Brasil, Nicette ganhou fama nas novelas da Excelsior, como Sangue do Meu Sangue (1969). Migrou para a Tupi no início da década de 1970, estrelando tramas leves como A Gordinha (1970) e Camomila e Bem-Me-Quer (1972). Dividiu a cena com toda a família em Papai Coração (1976), consagrou-se como Dona Lola em Éramos Seis (1977) e viu a emissora fechar as portas, durante Como Salvar Meu Casamento (1979).

Com o fim da Tupi, Nicette seguiu para a Globo. Estreou lá com a série Obrigado Doutor (1981). Passou por Sétimo Sentido (1982), de Janete Clair, e Louco Amor (1983), de Gilberto Braga – na qual brilhou como Isolda, dona dos segredos da vilã Renata Dummont (Tereza Rachel). Ainda nos anos 1980, participou de Selva de Pedra (1986) e Bebê a Bordo (1988), com dois tipos distintos: a vedete Fanny, interessada em homens mais jovens, e Branca, que desgostava do papel de mãe.

Na década seguinte, Nicette Bruno também transitou entre tipos distintos como a bondosa Neiva Pereira, de Rainha da Sucata (1990), e a perua Juju Sampaio, de Mulheres de Areia (1993). Reencontrou o marido Paulo no estúdio tanto neste último folhetim, quanto na minissérie Incidente em Antares (1994), na qual respondiam pelo casal Lanja e Tibério Vacariano.

Nos últimos anos, Nicette encarnou grandes personagens, como Iná de A Vida da Gente (2011), e tipos poucos lembrados, caso de Leonor em Salve Jorge (2012). A última novela, do início ao fim, foi Órfãos da Terra (2019), contemplada com o Emmy Internacional. Em março, participou das sequências finais de Éramos Seis, ao lado de Irene Ravache e Gloria Pires, intérpretes de Lola nos remakes do SBT e da Globo.

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