Nem todo o humor e sagacidade de Dani Calabresa foram capazes de minimizar a dor e sofrimento provocados pela sua separação de Marcelo Adnet, em 2018. A humorista comentou, em sua participação no podcast Calcinha Larga, sobre as dificuldades enfrentadas naquele período.
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“O Adnet foi o meu primeiro namorado. Eu nunca tinha namorado sério. Eu tinha peguetinhos de meses, nunca tinha namorado um ano ninguém. Eu tinha 25 ou 26. A gente ficou em 2007. Começamos a namorar em 2008 e em 2014 ele acabou com a minha vida. E aí, 2015 eu escolhi dar chance, em 2016 eu espalhei merda até onde não podia mais dentro do meu couro cabeludo, tentando dar chance, e em 2017 separamos“, relembrou.
Em seguida, a famosa descreveu sobre seu estado emocional na época. “É sofrido para caramba, mesmo que você saiba que tem que separar… Mesmo querendo. Porque as pessoas falavam: ‘Sabe o que é bom, é que agora você quer’; Gente, é horrível querer, é horrível não querer. É muito difícil você recuperar a fé no amor…“, disse.
Romântica assumida, a loira contou ainda sobre as dificuldades de romper todos os vínculos estabelecidos com o ex.
“A gente tinha uma relação muito legal, amorosa, e uma relação no trabalho. Uma relação de amizade. É meio que um tchau para tudo, porque até voltar a amizade você tem que ter um tempo de tchau também, né… Você tem que dar uma limpada no arquivo para vir uma nova vida e ver quem você é depois dessa experiência toda. E aí, foi muito louco, porque em 2017, eu foquei no trabalho, o trabalho foi me salvando. Passei por coisas bem legais no trabalho também, que nem queiram saber“, brincou.
Surpreendentemente, uma das motivações para sua recuperação foi a sua participação na Dança dos Famosos, da Globo.
“Quando eu separei, me irritava muito que as pessoas falavam assim: ‘Você tem que ficar feliz sozinha. Você tem que se amar mais do que o outro, porque aí aparece’. Eu tinha uma vontade de socar a pessoa com qualquer coisa que falassem de: ‘Mas você está se amando? Você tem que cuidar de você’… Eu tinha vontade bater em todo mundo com qualquer merda de conselho. Mas, aí eu fiquei tão feliz mesmo, e eu estava feliz com os meus amigos. Eu fiquei feliz mesmo comigo. Gente, eu nem queria procurar pessoas mesmo“, decretou.
Foi neste momento que as coisas mudaram para ela. “Aí é igual filme de comédia romântica. Aí é que vai aparecendo. As pessoas veem a gente feliz, vê a gente, sei lá, com algum brilhinho. Eu acho que quando a gente está triste, está no processo de ainda passar cola nos pedaços, as pessoas sentem isso. Elas sentem isso e pensam: ‘Coitada, deixa ela cicatrizar. Vamos embrulhar em plástico bolha, porque ela não está bem’“, listou.
E completou: “Quando você está mais preparadinha, vai surgindo pessoas. Aí em 2019 fui dando uns beijos por aí… Fui conhecendo umas pessoas, mas sem a necessidade, que é o que eu mais tinha medo, de pensar assim: ‘Esse é o amor da minha vida. Esse eu vou casar. Esse eu vou ter filho’. Realmente eu desencanei“.
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