Danielle Winits fez um forte desabafo ao falar da morte de Paulo Gustavo. O comediante foi uma das mais de 423 mil vítimas da Covid-19 no Brasil. Ele ficou internado em hospital durante quase dois meses e morreu na última terça-feira (11), com apenas 42 anos de idade.
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Com uma imagem da missa de sétimo dia do ator, a atriz, então, criticou a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da pandemia. O político tem sido criticado pela reclusa de 11 ofertas de vacinas, indicação de remédios sem comprovação científica e ausência de campanhas sobre uso de máscaras e distanciamento social.
“Que a partida desse mais que amor da minha vida e da vida de tantos brasileiros chamado Paulo Gustavo, aliada a perda infindável de todos os outros amores das vidas de alguém em nosso país , não sejam e não fiquem em vão!!!!!!!”, iniciou a famosa, que ainda defendeu a vacina.
Danielle Winits seguiu: “Paulo Gustavo não morreu de Covid, morreu foi de Brasil!!!!!!!!!!!!!!! Dessa enferma e decrépita política hostil!!!!!! Desse tamanho descaso adorado, cultuado e capitaneado por esse desgovernado governo senil. Sem mais.
A artista ainda usou hashtags como “vacina já” e “vacina para todos” na postagem em que divulgou a missa de sétimo dia.
No último sábado (8), Luciano Huck usou um espaço no Caldeirão para homenagear o ator e também criticar o Governo Bolsonaro pela forma com que vem lidando com a crise sanitária desde março do ano passado.
“Foi uma partida injusta porque poderia ser evitada. Se o Brasil tivesse levado a sério essa pandemia desde o começo, hoje todos nós já estaríamos vacinados. E o Paulo não teria partido“, disse o apresentador, que é cotado para a disputa presidenciável de 2022.
O marido de Angélica ainda citou os Estados Unidos como exemplo de como a mudança gerada pelo Governo Biden gerou um resultado positivo na pandemia: “Eles tiveram a sabedoria de ouvir a ciência e mudaram os rumos. Em três meses, vacinaram a população. Agora, a Broadway anunciou que vai reabrir suas cortinas. Aqui, seguimos chorando nossos mortos. É muito revoltante“.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]