Datena ganha torcida na Band para não sair como candidato ao Senado

Datena

Datena é alvo de campanha dentro da Band após desejo do jornalista de entrar na política em 2022 (Imagem: Reprodução / Band)

José Luiz Datena, líder na última pesquisa de intenção de voto ao Senado, recebeu uma torcida inusitada envolvendo a sua candidatura na eleição de outubro. Parte da Band não gostou da ideia de perdê-lo para a política e criou campanha contra a possibilidade.

O assunto se tornou um dos mais comentados nas últimas semanas, principalmente depois que Datena deu um baile em Sérgio Moro na disputa pela única cadeira disponível este ano para o eleitorado de São Paulo.

Ainda assim, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do R7, ganhou força uma torcida das mais significativas para que ele desista de vez da possibilidade.

Datena lidera pesquisa e vê Sérgio Moro do retrovisor

Na última pesquisa do Instituto Quaest sobre a disputa pelo Senado em SP, o contratado da Band apareceu com 28% das intenções de voto, contra 16% de Sérgio Moro e 11% de Márcio França.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou Datena na chapa de Tarcísio de Freitas, candidato do governo federal para o governo de São Paulo.

“Datena é um grande comunicador, é muito respeitado e é ouvido por todas as classes sociais pelo trabalho que desempenha, sempre atento às demandas da sociedade. Ele vai agregar, com certeza, à chapa”, disse Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil.

Datena desabafa sobre os bastidores da eleição

Em entrevista recente ao O Antagonista, o comunicador citou o ex-governador João Doria, Sérgio Moro e explicou as suas últimas decisões no campo político.

“Eu não tenho apego nenhum ao cargo. Já deixei um [possível projeto político nas eleições deste ano] e não me custa deixar um segundo”, garantiu.

“Aquela história de o João Doria não querer deixar o governo era verdade. E aí filiaram o Sergio Moro [na União Brasil] sem me comunicar também: tomei uma decisão que achava que era a correta. Eu aceitei um convite do próprio presidente da República e do Tarcísio para ser o candidato deles ao Senado”, argumentou.

Datena ponderou: “Mas, se acharem que eu estou atrapalhando, me incluam fora dessa. Eu não vou ficar sendo atacado por fogo amigo. Em uma eleição, você tem que tentar mudar a ideia do cara que está do outro lado”.

“Mudar a ideia do cara que está ao seu lado, aí é difícil, aí realmente não me interessa. Por que vou ficar sendo atacado de bobeira, de fogo amigo? Não estou interessado em ficar levando ‘tiro pelas costas'”, concluiu.

Da Redação
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