José Luiz Datena vai se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma conversa olho no olho sobre a sua candidatura ao Senado por São Paulo na eleição de outubro. Pela lei eleitoral, o apresentador tem até o dia 2 de julho para anunciar sua decisão.
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O âncora do Brasil Urgente tem sido alvo de ataques recorrentes de apoiadores do presidente e tem enfrentado certa resistência de partidos políticos que apoiam Tarcísio. O caso do comentário de Valdemar Costa Neto é um dos exemplos mais recentes.
“Cada vez que me atacam mais me motivam para ser candidato“, garante o comunicador em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. “Me sinto honrado em ser atacado por extremistas radicais, por uma minoria de canalhas que deveriam estar na cadeia”, defende.
“Os ataques de pessoas erradas indicam que estou no caminho certo”, declara. Datena argumenta: “Jamais me transformarei em um deles para me eleger. Se tem uma coisa que não suporto é extremismo e radicalismo. Não contem comigo para isso”.
Datena fala sobre relação política com Bolsonaro
O contratado da Band ressalta que suas posições políticas são bastante claras e que não precisa “concordar com tudo o que diz o Bolsonaro” para concorrer na chapa de Tarcísio de Freitas.
“Estou do lado dele, mas não preciso aceitar tudo o que o Bolsonaro pensa. O presidente, aliás, nunca me pediu isso. E eu não vou mudar”, avisa. “Eu defendo vacina. Eu defendo o uso de máscara e o distanciamento social quando era necessário. Eu discordo de boa parte da política econômica do Paulo Guedes. Tenho a minha forma de pensar”, explana.
“Eu reajo quando ele ataca a imprensa. E ele nunca me pediu para atacar a imprensa, da qual eu faço parte”. Sem um sim concreto, Datena finaliza: “Das outras vezes, eu saí [da disputa eleitoral]. Agora, estou bem inclinado a ficar”.
