A defesa de Tatá Werneck está revoltada com a convocação da atriz, atualmente no ar como Anely em Terra e Paixão, para depor na CPI das Criptomoedas, aprovada na última quarta-feira (2).
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O advogado da humorista não compreende a decisão. Além de Tatá, os atores Cauã Reymond e Marcelo Tas estarão em Brasília para explicações pela relação deles com a Atlas Quantum.
A empresa é apontada como uma pirâmide de criptomoedas de R$ 7 bilhões que usava um falso robô para atrair investidores com promessa de lucro rápido.
Ricardo Brajterman, representante de Tatá Werneck, afirma que “causou grande perplexidade essa convocação porque [a cliente] atuou somente como garota-propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos”.
O profissional diz ainda que órgãos reguladores, como o CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Ministério público, não reprovavam a reputação da empresa naquela época. Além disso, Werneck não tem mais qualquer vínculo com a Atlas.
Tatá Werneck é convocada para CPI por deputado do partido de Bolsonaro
O pedido de convocação da contratada da Globo foi feito pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). No requerimento aprovado pela comissão parlamentar de inquérito, o político afirma que a imagem de Tatá e Cauã foi usada para dar crédito ao projeto.
Na ordem, o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explica que diante da relevância dos fatos e com o objetivo de esclarece a participação dos atores na publicidade da marca, se faz necessário a participação deles na CPI.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].