A investigação da denúncia que resultou na prisão de Marcelo Crivella (Republicanos), nesta terça-feira (22), revelou ligações envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus e um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
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O prefeito do Rio de Janeiro, cabe ressaltar, é sobrinho de Edir Macedo, fundador e líder da igreja, além de dono da Record.
Segundo publicação do UOL, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) identificou uma circulação atípica de quase R$ 6 bilhões na instituição religiosa entre maio de 2018 e abril de 2019.
Os promotores da investigação ligam o que entendem ser uma “movimentação financeira anormal” a uma indevida utilização da igreja para ocultação da renda com o esquema de propinas. A assessoria da Igreja Universal ainda não se manifestou sobre o caso.
Crivella foi preso a 9 dias de encerrar o mandato, após ação deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio. A investigação aponta a existência de um “QG da Propina” na Prefeitura.
No esquema, de acordo com o MP, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela gestão municipal.
Além dele, foram presos também: Rafael Alves, empresário apontado como operador do esquema; Fernando Moraes, delegado aposentado; Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella; Adenor Gonçalves dos Santos, empresário; e Cristiano Stockler Campos, empresário.
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