O Jornal Nacional atingiu um número histórico para a TV aberta em meio à pandemia do coronavírus no país. Com o novo recorde de mortes e o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o telejornal conquistou excelente audiência na última quarta-feira (10).
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Comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos, o jornal exibiu os principais trechos do pronunciamento do líder do Partido dos Trabalhadores e os desdobramentos da pandemia no país, que bateu recordes de casos e de mortes nesta semana.
Ao todo, a atração foi vista por 48,4 milhões de pessoas, o recorde de 2021. Em audiência, o Jornal Nacional alcançou 32 pontos de média em São Paulo, o recorde desde outubro de 2020, e o mesmo índice no Rio de Janeiro, o recorde desde 28 de dezembro de 2020.
No PNT (Painel Nacional de Televisão), o telejornal mais visto do país marcou 30 pontos de média, o melhor resultado desde o dia 15 de dezembro do ano passado.
Bonner e Renata deram destaque para vários momentos do discurso de Lula na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, em São Bernardo do Campo. “Faz quase três anos que eu saí da sede desse sindicato para ir me entregar à Polícia Federal. Eu fui, obviamente, contra a minha vontade porque sabia que estavam prendendo um inocente”, iniciou
“Muitos dos que estavam aqui não queriam que eu fosse me entregar, e eu tomei a decisão de me entregar porque não seria correto um homem na minha idade, um homem com a minha história construída junto com vocês, pudesse aparecer na capa dos jornais e na televisão como fugitivo”, cogitou.
“Como eu tinha clareza das inverdades contadas sobre mim, eu, então, tomei decisão de provar a minha inocência dentro da sede da Polícia Federal, perto do juiz Moro”, atacou.
“Antes de eu ir, nós tínhamos escrito um livro que eu fui a pessoa que dei a palavra final no título do livro. Em que a verdade vencerá. Eu tinha tanta confiança e tanta consciência do que estava acontecendo no Brasil, que eu tinha certeza que esse dia chegaria. E ele chegou”, vibrou.
