Apesar de nunca ter oficializado, de fato, sua possível candidatura, a negativa oficial à política feita por Luciano Huck foi mais dolorosa do que parece para o apresentador. Nos bastidores, ele não escondeu a tristeza por ter sucumbido à pressão da Globo, sua empregadora há 18 anos.
Embora nos últimos tempos tenha tido diversas reuniões com caciques políticos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e se aliado a movimentos como “RenovaBR”, “Agora!”, “Vem Pra Rua”, “Frente Favela Brasil” e “Livres”, Huck se viu numa sinuca de bico com o canal, que ameaçou até mesmo demitir Angélica, sua esposa.
Na quinta-feira (15), à coluna da jornalista Sonia Racy, do “Estadão”, Luciano deu seu primeiro ultimato, ainda que breve. “Não serei candidato mas não quero falar mais sobre o assunto agora. Preciso digerir a decisão”, afirmou o apresentador.
Nos bastidores, de acordo com a colunista Monica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”, amigos de Huck teria dito que a negativa do apresentador teria sido “frustrante”, após ele ter se preparado para “a chegada dessa nova vida”.
A decisão do comandante do “Caldeirão”, inclusive, foi difícil de ser digerida. “Vou ali chorar um pouquinho e já volto”, teria dito ele a colegas com quem conversou depois da decisão.
Após ter se encorajado com os planos que tinha, de aprovar reformas importantes em cem dias de governo, embalado por sua popularidade, o apresentador agora deve continuar se dedicando à televisão e aos negócios – mas sem deixar de demonstrar seu posicionamento político.
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