A Globo gostou tanto de O Cravo e a Rosa entre o Jornal Hoje e a Sessão da Tarde que barrou qualquer possibilidade de cortes para adiantar o seu fim. A emissora carioca encerrou anos de preocupação e dores de cabeça com a chegada da edição especial da trama exibida em 2000.
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A Record foi a mais prejudicada com a chegada do folhetim. Nos últimos anos, o canal beliscou ou superou com ampla vantagem a audiência da Globo no horário, graças ao trabalho de Fabíola Reipert, Reinaldo Gottino e Renato Lombardi no A Hora da Venenosa.
A exibição original de O Cravo e a Rosa rendeu 221 capítulos, escritos por Walcyr Carrasco e sua equipe. A emissora líder de audiência pensou em um número semelhante, 200 capítulos, segundo o jornalista Flávio Ricco, do R7.
A novela estreou em dezembro e de lá para cá virou amiga inseparável dos dois dígitos de média. Com a previsão no número de capítulos, a Globo projetou o fim do folhetim em setembro.
Globo vai com calma com O Cravo e a Rosa
Por causa do conforto, a direção da casa não se reuniu para a escolha da sua substituta. Em dezembro, quando a TV confirmou a chegada da novela, a assessoria entregou que o horário seria destinado aos folhetins leves, divertidos e românticos:
“Na sequência, os grandes sucessos do Sessão da Tarde e, logo depois, o tradicional Vale a Pena Ver de Novo segue trazendo as grandes obras da dramaturgia, agora, privilegiando a reexibição de novelas originalmente exibidas às nove horas“.
A trama conquistou o público em sua primeira exibição e ganhou até um prêmio por sua abertura. Ela foi escolhida como a melhor do ano de 2001 pelo júri do II Festival Latino-Americano de Cine Vídeo, no Mato Grosso do Sul. A abertura foi inspirada em fotos e filmes do início do século.
Data hoje, a Record não anunciou qualquer novidade dentro do quadro de fofocas para uma nova briga pela liderança na faixa.
