A Globo está prestes a inovar em sua programação com uma nova proposta de novela que deve agitar o público em 2026.
Com o título provisório “Vidas Paralelas”, a emissora aposta em um formato de trama mais curta, com apenas 60 capítulos, e que promete romper com a estrutura tradicional das novelas longas.
A produção será assinada pelos renomados autores Walcyr Carrasco e Cristianne Fridman, que retorna à Globo após 20 anos de afastamento.
Novo formato para a Globo: A novela curta
A ideia de reduzir o número de capítulos reflete uma mudança importante na forma como as novelas são produzidas e consumidas no Brasil.
A Globo já havia experimentado outros formatos, mas Vidas Paralelas será o primeiro a testar essa nova dinâmica.
O formato curto, com cerca de 60 capítulos, será uma tentativa de atingir um público que busca tramas mais objetivas, sem perder a profundidade e o drama característicos das novelas tradicionais.
Segundo informações da coluna Play, do jornal O Globo, a estreia da novela ainda não está definida, mas a emissora está debatendo se ela será lançada primeiramente na TV aberta ou no Globoplay.
O fato é que Vidas Paralelas promete marcar uma nova fase nas novelas brasileiras, com um modelo mais flexível e dinâmico.
Enredo inovador
A trama, que já teve um episódio piloto gravado, traz um enredo envolvente que mistura romance, drama familiar e questões sociais.
O protagonista, interpretado por André Luiz Frambach, é um playboy que, pressionado por seu pai (vivido por Marcelo Serrado), se vê obrigado a trabalhar no escritório de advocacia da família, sem revelar sua identidade.
Ao longo da história, ele se apaixona por uma funcionária do local, interpretada por Giullia Buscacio, e os conflitos começam a surgir quando segredos da família e do próprio protagonista começam a ser desvendados.
Além do quarteto principal, que já foi confirmado no elenco, outro grande nome da novela será Flávia Alessandra, que interpretará a esposa de Marcelo Serrado e mãe do personagem de André Luiz Frambach.
A expectativa é que o elenco principal seja mantido para a produção inteira, garantindo a continuidade e a qualidade da trama.
O futuro da novela brasileira
A estreia de Vidas Paralelas promete ser um marco para as produções da Globo e para as novelas brasileiras como um todo.
Caso o modelo dê certo, é possível que outras tramas sigam o mesmo caminho, oferecendo uma nova experiência ao público brasileiro.
O que se espera é que a fórmula de novelas curtas possa criar um novo tipo de engajamento com os telespectadores, mantendo a qualidade da produção e ao mesmo tempo se adequando aos novos tempos.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]