Em livro, Xuxa Meneghel confessa conexão espiritual com Ayrton Senna

Xuxa Meneghel

Xuxa Meneghel fala sobre conexão com Ayrton Senna (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)

Xuxa Meneghel fala sobre a conexão com Ayrton Senna em seu livro que será lançado na próxima segunda-feira (21), Memórias, e um dos capítulos é dedicado ao piloto brasileiro tricampeão de Fórmula 1. “Sentia que era uma conexão de outras vidas”, confessa.

“Se eu pensava muito nele, por exemplo, ele sentia e me procurava. Uma vez, apostei com uma figurinista que se eu pensasse nele, ele ligaria. ‘Ah, duvido! Então faz isso. E já atende o telefone falando o nome dele, se tocar’. O telefone tocou. E eu: ‘Beco!'”, recorda.

“Havia o fato de que eu tinha algumas premonições em relação a ele. Eu cheguei a acertar quando ele venceria corridas, quando iria ter problemas. Ele sempre me ligava para saber qual era a minha sensação”, revela a apresentadora no capítulo.

No quinto encontro? O primeiro beijo! Já a primeira noite de amor? No Ano-Novo de 1989. “No primeiro dia do ano de 1989. Um Ano-Novo que durou dois dias, sem sairmos do quarto. A Maria, que trabalha comigo há anos, só abria uma fresta da porta, botava umas frutas lá no chão, e fechava de novo”, admite.

Namorados, a agenda concorrida dos dois impediu o avanço da relação, que culminou em separação. Durante um ano, um não falou com o outro. Xuxa diz no livro que ficou o longo tempo sem falar com Senna quando viu uma foto dele, “com cara de apaixonado”, ao lado de Adriane Galisteu. Em abril de 1994, no entanto, Xuxa mudou sua percepção sobre a relação com Beco.

A sensação de que algo estava prestes a acontecer com Senna, em maio de 1994, colocou Xuxa em transe: “Chegando ao sítio dela (a diretora Marlene Mattos), tinha uma fogueira. Me sentei em frente e fiquei olhando para o fogo, sentindo uma angústia, algo estranho. Pareciam minutos, mas alguém veio até mim e me chamou, meio que me tirando de um transe, e disse que eu já estava lá havia muito tempo”.

“Cheguei à sala, todos os amigos mudos, olhando para a TV. Cheguei e tive a nítida sensação de tê-lo visto na porta. E falei: ‘ele já foi embora’. Hoje eu vivo tudo mais intensamente. Espero que mais pessoas entendam que você não precisa perder alguém para ver e saber que deveria ter aproveitado, vivido e se doado mais”, desabafa.

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].