Erick Jacquin comentou sobre a final do “MasterChef Brasil 2019”, após o término do programa que premiou Rodrigo Massoni como o grande campeão da décima temporada da atração da Band.
O chef francês comentou, enquanto deixava o estúdio e tirava fotos com todos que o abordavam, de maneira simpática com a imprensa, que cada programa é diferente do outro e tudo tem uma emoção distinta.
“Cada programa é um programa. Cada ‘MasterChef’ é um programa diferente e a gente teve uma evolução muito grande. É igual ao Brasil que as pessoas comem e se alimentam de uma maneira diferente“, começou o chef, dizendo que a atração culinária da Band interfere na vida dos espectadores.
“O cumprimento mais bonito que já recebi na minha vida foi quando uma mulher falou que graças ao programa, o pai dela cozinhava em casa. Teve quem me disse que passou a cozinhar ou a cozinhar todos os dias“, contou Erick, que recebe feedback dos telespectadores.
Jacquin falou que teve quem dissesse a ele que não faz mais churrasco aos finais de semana, mas cozinha. “Uma telespectadora me disse que não faz mais churrasco no final de semana e sim, cozinha. Esse é o MasterChef que não é um reality show, mas um programa cultural para ajudar às pessoas a se alimentar e a comer de uma forma diferente no Brasil. Eu fico feliz em poder fazer parte dessa história“, derreteu-se.
O cozinheiro ainda revelou que não imaginava tanto carinho. “Eu não imaginava o carinho das pessoas por causa do programa. Estou no Brasil há quase 30 anos e, só agora, tenho recebido esse retorno das pessoas“, garantiu.
Um produto de sucesso
Com o término da décima temporada do “MasterChef Brasil”, a Band já está de olho em novas formas de engrenar sua 11ª maratona culinária. A diretora da atração, Marisa Mestiço, conversou com o RD1 após a grande final e contou algumas novidades que virão por aí.
“Eu acho que o ‘MasterChef’ chegou na décima temporada como um programa maduro. A mudança de dia trouxe a gente para a conquista de um novo público de uma forma muito interessante, pois sempre tivemos a expansão das pessoas que assistiam ao programa e, quando chegamos à décima temporada, foi a melhor hora de testar o público do domingo que é muito castigo e de várias idades“, começou Marisa.
“Eu penso que, estando desde o começo do ‘MasterChef’, quando ainda entrevistei a Paola e o Fogaça para a atração, a relação é muito positiva. É um sonho e nessa temporada foi algo marcante com o anúncio aqui fora, onde tem uma plateia muito viva. De verdade, eu acho que a avaliação é a melhor do que a gente poderia ter em 10 temporadas. Eu acho que era essa a proposta desde o início e estamos fechando com chave de ouro a temporada“, disse.
Sobre o “MasterChef All Stars”, que foi batizado de “MasterChef – A Revanche”, Mestiço contou que não há nomes escalados ainda. “Estamos trabalhando na nova temporada que já começa emendando nessa final, em termos de produção. Já estamos com estrutura para começar as gravações da nova temporada“, explicou.
Sobre o retorno do “MasterChef Brasil” para as terças-feiras à noite, Marisa desconversou: “Eu não tenho essa afirmação ainda, mas, às vezes, a gente fica sabendo dessas informações, que são especuladas na imprensa, pelos próprios jornalistas“.
“Eu gosto muito do domingo, mas não acho ruim [o retorno] porque a terça-feira sempre foi o nosso horário, o nosso prime. Acho o domingo uma aventura muito positiva, mas eu não estou muito preocupada se estamos no domingo ou na terça. Estou preocupada em fazer uma temporada épica e celebrar com ‘A Revanche’ essa relação de tantos candidatos que passaram pelo programa“, reforçou.
“Sendo exclusiva com você, na verdade, verdade, é que não tem nomes ainda para entrarem no programa. Nós especulamos e fizemos um levantamento, mas não fechamos os nomes da próxima temporada“, concluiu a diretora do “MasterChef Brasil”.
Ao vencedor, as batatas
Rodrigo falou sobre os momentos que antecederam à final e deu a “receita” da vitória. “Eu tentei esquecer um pouco. Eu não pensava nisso. Ia beber, cozinhar ou comer. Eu não estava pensando nisso, pois se fizesse me martirizando à toa, não ia mudar o resultado. Tentei, então, desfocar após a gravação. Tentava não falar, mas todo mundo que me encontrava perguntava do programa, mas tentei dar uma isolada disso e só vim pensar nisso mesmo hoje. Até o meio-dia, eu estava cozinhando pra almoçar. Esqueci totalmente. Agora é bola pra frente“, contou.
O futuro chef de cozinha falou que a técnica era se manter sob controle, sem nervosismo. “Eu sempre tentei me manter controlado, sem ficar nervoso. É um exercício de treino. Se fosse há uns dois anos, eu estaria muito nervoso aqui, mas eu aprendi que você sério, acaba desestabilizando seu adversário. Quando eu percebi que isso funcionavam eu mantive minha linha, foco no meu e jogando. E funcionou. Agora eu tenho uma estratégia boa para jogos“, divertiu-se.
“Eu acreditava que podia dar certo, mas não tinha certeza, então, eu tinha que esperar. Esperança eu tinha e, desde que pisei aqui, eu tinha um objetivo traçado. Eu fui caminhando nele e não estava preocupado em ser o melhor em todas as provas. Eu só não queria ser o pior. Eu não queria sair primeiro, depois eu não queria sair em segundo… Depois eu queria ficar entre os 15 primeiros. Depois eu queria ficar entre os 10. Depois, ficar entre os 5 e, dos 5, eu pensei que estava tão perto e não queria sair“, completou.
