Exclusivo: Riacho Doce estreia no Globoplay em janeiro

Riacho Doce
Carlos Alberto Riccelli (Nô) e Vera Fischer (Eduarda) em Riacho Doce; minissérie estreia no Globoplay em janeiro (Imagem: Divulgação / Globo)

O Globoplay vai disponibilizar ao menos três minisséries em 2021, conforme informação obtida com exclusividade por esta coluna do RD1. A primeira, Riacho Doce (1990), chega à plataforma em janeiro. Ao longo do ano, o streaming do Grupo Globo também resgata Grande Sertão: Veredas (1985) e Hilda Furacão (1998), atendendo à antiga reivindicação por produções deste gênero – especialmente as mais antigas.

Riacho Doce, inclusive, é uma das tramas mais pedidas nas redes sociais. A adaptação de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn para a obra de José Lins do Rego foi reapresentada pela Globo em duas ocasiões, 1991 e 1998, à tarde. E, diferente de Grande Sertão e Hilda Furacão, não deu o ar da graça no Canal Viva, que apostou alto em minisséries nos seus primeiros anos.

A narrativa acompanha Eduarda (Vera Fischer), que muda-se com o marido Carlos (Herson Capri) para o vilarejo Riacho Doce. O casamento chega ao fim quando ela se apaixona por Nô (Carlos Alberto Riccelli), pescador cujo corpo fora fechado para o amor pela avó, Manuela (Fernanda Montenegro), figura controversa que usa o misticismo para manter os moradores locais sob seu domínio.

Riacho Doce serviu de munição para a Globo no “combate” ao êxito de Pantanal, na Manchete. As cenas repletas de sensualidade, gravadas na paradisíaca ilha de Fernando de Noronha (PE), roubaram pontos de audiência dos banhos de rio de Juma Marruá (Cristiana Oliveira) e companhia – que, curiosamente, ganham reedição na outrora concorrente ano que vem.

Grande Sertão: Veredas, baseada no livro homônimo de Guimarães Rosa, retrata a paixão do jagunço Riobaldo (Tony Ramos) pelo “amigo” Diadorim (Bruna Lombardi). Hilda Furacão, concebida por Gloria Perez a partir do romance de Roberto Drummond, narra a passagem de Hilda (Ana Paula Arósio) da alta sociedade mineira para a boêmia, onde ganhou a vida como prostituta, e sua paixão por Frei Malthus (Rodrigo Santoro).

Cabe lembrar que, no momento, o Globoplay oferece apenas minisséries exibidas nos últimos 10 anos, com exceção de Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor (2010). Das décadas anteriores, apenas Anos Rebeldes (1992) e O Auto da Compadecida (1999) – em versão remasterizada exibida pela Globo em 2020 – estão disponíveis.

Consultada a respeito de Riacho Doce e dos outros dois títulos, a Comunicação da plataforma ainda não respondeu.

Memória

Arlete Salles
Arlete Salles (Kika) em Lua Cheia de Amor; novela exibida às 19h estreou há 30 anos (Imagem: Divulgação / Globo)

No mesmo 1990 de Riacho Doce, Ana Maria Moretzsohn dividiu a titularidade de Lua Cheia de Amor com Maria Carmem Barbosa e Ricardo Linhares. O folhetim – inspirado em Dona Xepa (1977), clássico que Gilberto Braga criou tomando a peça teatral de Pedro Bloch por base – contou com Marília Pêra na pele de Genuína Miranda, camelô que fazia das tripas coração pelos filhos Mercedes (Isabela Garcia) e Rodrigo (Roberto Battaglin).

Arlete Salles, porém, tomou pra si todos os holofotes. Sua personagem, a translumbrante Kika Jordão, almejava ingressar no jetset através de Laís Souto Maia (Susana Vieira, numa época em que topava protagonistas e coadjuvantes, pouco afinadas com sua “esfuziante” personalidade). O desejo de aproximar-se da ídola e abrir as portas douradas da sociedade fez da fofa Kika o grande destaque desta trama das sete, lançada há exatos 30 anos.

Dancin’ Days

Programa de Lu Dias e Zeca Camargo na Play FM, o Replay aposta nesta sexta-feira (4), entre 19h30 e 21h, em artistas que “animaram as pistas de dança” nas décadas de 1970 e 1980 – de ABBA a Gloria Gaynor, de Madonna a Rita Lee. A atração pode ser ouvida na Grande São Paulo através da FM 92.1 e em todo o Brasil pelo aplicativo Band Rádios, disponível para smartphones.

Globo Repórter
Isabella Assumpção no Globo Repórter desta sexta-feira (4); jornalístico destaca efeito do “novo normal” nos negócios (Imagem: Divulgação / Globo)

Na semana em que a saída de dois dos principais nomes da redação, Silvia Sayão e Meg Cunha, foi anunciada, o Globo Repórter traz material inédito, produzido pela jornalista Isabela Assumpção dentro do “novo normal”. De forma remota, Isabela conversou com profissionais que se reinventaram em meio à pandemia; caso, por exemplo, do Papai Noel que presta atendimento online. No ar amanhã.

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Duh SeccoDuh Secco
Duh Secco é  "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.