Sempre bem-humorado nas redes sociais, o padre Fábio de Melo fez uma postagem em que alfinetou a Record.
O post, em vídeo, foi feito neste domingo (24) para divulgar sua participação no programa “Eliana”, do SBT. Nele, o padre brincou com a suposta proibição da presença de padres em programas da emissora de Edir Macedo.
“Oi, gente. O padre Fábio pediu pra eu avisar vocês que ele hoje vai estar no programa da Eliana. Sabe o programa que tem todo domingo de tarde? Pois é, ele vai estar lá hoje. Disse que é pra vocês assistirem ele. O programa da Eliana é na Record? Ah, na Record não pode, não. Eles não deixam”, disse o religioso, que no vídeo aparece como “Cleverson Carlos”, um personagem criado pelo também cantor na internet.
Nos comentários do post, Eliana riu da fala do padre: “Na Record num pode’. Ai padre, você é demais”. Contratada da Record e amiga de Fábio de Melo, Xuxa Meneghel também entrou na piada. “Na Record sou eu, padre. Sou eu, irmã Gracinha”, brincou a loira.
No dominical de Eliana, o padre fez um passeio com a apresentadora na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, e falou sobre vários assuntos, como a polêmica em que ele ironizou a macumba. “Eu não só fiquei muito envergonhado porque eu percebi a ofensa no momento em que o outro ficou ofendido. Eu como líder de religioso preciso tomar muito cuidado com aquilo que antes eu achava engraçado. Eu tinha o direito de não acreditar no poder do mal, mas não tinha o direito de fazer a piada que eu fiz. Não tenho o direito de ironizar o que no passado era aceitável e hoje não é mais”, admitiu.
Síndrome do pânico
Fábio de Melo também voltou a falar sobre a crise do pânico que foi diagnóstico em julho do ano passado. “Acabou sendo um divisor de águas. Eu comecei a pensar no meu futuro muito breve e acabei tendo a facilidade de identificar dentro de mim que eu estava necessitado dessa calma. O que estava me adoecendo era justamente o excesso de deslocamento e compromissos”, contou.
“Eu confesso que não tinha forças de levantar da cama. Foi um momento muito cruel, doloroso para mim”, completou o padre, que disse estar “administrando o limite”. “Não me sinto curado. O humor me ajuda muito. É minha válvula de escape”.
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