Fábio Porchat revela o verdadeiro motivo de ter saído da Record

Fábio Porchat
Fábio Porchat abriu o jogo em mais uma entrevista (Imagem: Reprodução / TV Gazeta)

Fábio Porchat foi entrevistado por Sabrina Sato nesta semana no The Walk Show, o novo quadro de seu canal de YouTube, e acabou sendo questionado sobre o verdadeiro motivo que o levou a deixar a Record.

Os dois, que eram contratados da mesma emissora, abriram o jogo sobre a situação e o comediante brincou, envolvendo o nome da japa. “Era eu ou a Sabrina! Optaram por você!”, brincou o humorista.

Na sequência, Porchat externou a verdade: “Eu saí porque o meu programa tinha batido em um teto. Artisticamente, ele não tinha para onde ir. Eu sento para entrevistar pessoas, diferente de um programa como o seu era”.

“Eu não posso receber a mesma pessoa muitas vezes, porque não vai ter o que falar”, completou. Sabrina Sato, vale lembrar, está fora do ar da Record desde o período do nascimento da pequena Zoe.

Sato apresentava o “Programa da Sabrina” nas noites de sábado e, agora, aguarda uma nova oportunidade. Enquanto isso, segue com seu projeto na internet.

Confira o vídeo:

Fábio Porchat revela mudança

Fábio Porchat falou abertamente sobre o seu passado preconceituoso e como encarou o bullying na adolescência. Em conversa com Pedro Bial, Porchat destacou que era um rapaz “racista, homofóbico e machista”.

“Eu era horrível. Lógico que eu era um adolescente racista, homofóbico, machista, total, contava piadas racistas das piores. É importante que a gente perceba que acabou. Era bom pra mim, pra você, homem branco, hétero. Pro resto da população era uma merda”, argumentou.

“Fiz brincadeiras que machucaram pessoas, como também fui machucado. Hoje as coisas estão mudando”, completou.

O famoso apontou o que o fez mudar: “Eu fui me dando conta, entendendo, ouvindo o que as pessoas têm a dizer. Pode ser que na sua realidade não tenha racismo, não haja pessoas passando fome, mas a do país é outra realidade”.

Porchat também encarou o bullying com termos pejorativos sobre a sua sexualidade. “Sempre sofri muito bullying de ‘viadinho’. Até hoje. Mas, quando você é criança, é a pior coisa que pode acontecer no mundo”, lembrou.

“Depois de adulto, eu entendi que ser chamado de gay não é problema porque não é problema de caráter. Quando chamam de ladrão, de safado, aí que é problema”, destacou.

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Lucas MedeirosLucas Medeiros
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.