A Globo encerrou o primeiro semestre de 2024 com um faturamento líquido de R$ 7,06 bilhões, um crescimento de 8% na comparação com o mesmo período de 2023, mas perdeu dinheiro com a TV paga.
O canal da família Marinho conseguiu o número grandioso graças ao trabalho da equipe de vendas. Os espaços publicitários preenchidos por completo promoveu um crescimento de 13% nos números.
Em nota interna, segundo o Notícias da TV, Paulo Marinho, líder da Globo, expôs que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 422 milhões no 2º trimestre, o maior em 4 anos.
No primeiro semestre completo, o Ebitda foi de R$ 1,23 bilhão, 126% superior ao mesmo período de 2023, quando a emissora conseguiu R$ 545 milhões.
Os gastos foram de R$6,38 bi, R$ 130 milhões a menos que em 2023. A economia no segundo trimestre foi maior, de 5%. A Globo iniciou um plano de redução de gastos extremo nos últimos anos.
TV paga vira destaque negativo
A venda de assinaturas cresceu 23% no Globoplay e 61% no Premiere no 1º trimestre do ano, mas no apanhado do 2º semestre a queda foi de 2% em relação a 2023. No semestre, as receitas foram de R$ 2,46 bi, apenas R$ 10 milhões a mais que no 1º semestre de 2024.
A participação das receitas com publicidade cresceu 62% para 65%, mas as assinaturas caíram de 35% para 32%. A queda nas receitas ocorreu graças ao mau desempenho dos canais da TV por assinatura da Globo.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].