Fani Pacheco desabafa sobre reinfecção do coronavírus e relembra dificuldades do primeiro contágio

Meses após contrair coronavírus, Fani Pacheco, que enfrentou a doença em abril do ano passado, tomou um susto ao cozinhar uma cenoura, queimá-la sem querer no fogo e não sentir o cheiro. Depois do teste, a ex-BBB viu que realmente estava com o vírus mais uma vez.

“Depois que não senti cheiro quando queimei a cenoura, corri para o banheiro para cheirar perfumes e não senti nada. O que tenho lido é que quando há reinfecção é uma nova linhagem do vírus”, disse a estudante de medicina, em conversa a Quem.

Diferente da outra vez, a loira afirmou que está mais tranquila: “Psicologicamente, estou bem melhor porque não estou com medo. Da outra vez fiquei com medo de morrer. O tratamento ainda era controverso. Agora, como já tratei muita gente com Covid, sei como me cuidar, estou mais segura”.

Para quem não sabe, no final de 2020, o avô de 92 anos da ex-sister ficou internado no CTI-Covid e acabou falecendo por causa de complicações da doença. “Fiquei indo visitá-lo todos os dias. Mas sempre toda paramentada. Minha avó de consideração, Maria, de 83 anos, também teve e cuidei dela. Graças a Deus ela melhorou e, recentemente, até tomou a vacina”, contou.

Em abril, quando teve seu primeiro contágio, a famosa passou por momentos difíceis: “Tive pneumonia, minha saturação ficou baixa. Tive muita falta de ar, mas tratei em casa, com antibiótico. Só que deu muito medo. Cheguei a saturar 94. Agora estou com 95, 96. A doença assusta porque cada corpo reage de forma diferente”.

Como ainda está com o vírus, Fani Pacheco irá cumprir os 14 dias de isolamento: “Só depois vou poder retornar às aulas da faculdade que já foram retomadas presencialmente”.

Na conversa, a ex-sister ainda recordou: “Minha professora [da faculdade de medicina] do período passado tinha comentado que não acreditava muito nos casos de reinfecção. Mas ela pegou Covid e seis meses depois teve de novo. Apesar de eu estagiar em um hospital, tomo cuidado. No final do ano, fiz um RT-PCR para passar o Natal com meu pai. Demorou para sair e o meu anticorpo já estava bem baixo”.