Fátima Bernardes relembra cura do câncer e detalha momento difícil da vida

Fátima Bernardes

Fátima Bernardes relembra fase difícil da vida no Conversa com Bial (Imagem: Reprodução / Globo)

Fátima Bernardes foi a convidada do Conversa com Bial e, durante o bate-papo, a apresentadora contou detalhes sobre a vida profissional, quando migrou do jornalismo para o entretenimento, e relembrou o período difícil de quando foi diagnosticada com câncer no útero.

Quando eu ouço ‘câncer’, essa palavra, parece que não foi comigo. Veio uma força, uma determinação de que as coisas iam dar certo. E elas deram certo”, ressaltou durante entrevista.

Quem segue a global nas redes sociais pode acompanhar um pouco da sua vida pessoal ao lado do namorado, Túlio Gadelha. Sobre o assunto, ela enfatizou: “Eu acho que a felicidade contagia, eu acredito nisso. Acredito que o que as pessoas geram de positivo vem para mim e o que elas geram de negativo eu não sei onde fica, mas para mim não vem”.

Após ficar um tempo afastada da TV, enquanto se recuperava da cirurgia da doença, Fátima retornou ao comando do Encontro no início de janeiro. Na ocasião, ela não conseguiu segurar a emoção e chorou ao falar de como passou a sentir após descobrir o câncer. Além disso, ela lamentou a morte de algumas pessoas queridas pela Covid-19:

Estou mais chorona. Eu sempre me seguro mais, mas eu me lembrei de uma coisa que eu pensei muito durante esse período. Além de você ter essa sensação de ter algo que as outras pessoas não têm, que é a chance da cura… eu não ia falar nisso não porque eu sabia que eu ia chorar, mas eu já chorei [então vou falar]. Eu fiquei muito angustiada com todas as notícias da Covid durante esse período, porque quando você faz uma cirurgia você acaba ficando com a imunidade mais baixa, então o medo dessa doença ficou muito maior”, começou falando a apresentadora.

Com lágrimas nos olhos, Fátima continuou: “Olhar a quantidade de pessoas que estavam morrendo por conta dessa doença e as outras que estão com câncer e não conseguem ser atendidas porque tem medo de ir até ao hospital, porque estão adiando um exame, me deixa muito angustiada”.

“Eu tive, durante esse período de um mês, a perda de uma pessoa muito querida que trabalhou comigo por 30 anos. Dói muito. Ela não andava de transporte público, como ela se contaminou a gente não sabe, pode ter sido um pacotinho, um pacote de pão que pegou, mas ela era muito cuidadosa. Ela sempre chegava em casa muito cedo e eu dizia para ela que não precisava porque eu tomo café aqui [na Globo], mas ela fazia questão de fazer um café para eu tomar antes de sair e hoje fez muita falta esse café”, lamentou.

Da Redação
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