Fátima Bernardes se manifestou em apoio à repórter Patrícia Campos Mello durante o Encontro desta quarta-feira (12). A jornalista da Folha de S. Paulo foi acusada por um ex-funcionário de uma agência de marketing de ter se insinuado sexualmente para ele em troca de informações para uma reportagem.
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No início do programa, a famosa foi ao telão para a repercussão das notícias que estavam bombando naquele momento. As palavras “Folha”, em referência ao jornal, e “CPMI”, se referindo a CPMI das Fake News, estavam entre as mais evidentes.
“Isso por conta da repercussão do depoimento ontem da CPMI das Fake News, do ex-funcionário de uma agência de marketing digital”, explicou Fátima. “Hans River do Rio Nascimento acusou uma repórter da Folha de S. Paulo de ter se insinuado sexualmente para ele, em troca de informações”, continuou.
A global enfatizou que Hans River pode ser indiciado por mentir à CPMI. O crime, caso seja comprovado, pode levá-lo a pena de 2 a 4 anos de prisão. Incrédula, a apresentadora disse que “se fosse um homem sendo repórter” da entrevista “ele não usaria esse tipo de argumento”.
Bernardes completou: “Então, muitos jornalistas, homens e mulheres, estão se manifestando em apoio e solidariedade à repórter da Folha por essa acusação absurda”.
Na CPMI, Hans disse que a repórter queria sexo em troca de informações. “Quando ela [Patrícia] escutou a negativa, o distrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era a minha intenção, que a minha intenção era ser ouvido a respeito do meu livro, entendeu?”, explicou no Congresso Nacional.
O jornal Folha de S. Paulo rebateu as acusações de Hans River e publicou documentos que comprovaram a correção das reportagens e da conduta da jornalista.
