A Fazenda 2021: Peões mostram a que vieram e dão pistas do futuro do reality

A Fazenda 2021
Peões de A Fazenda 2021 mostram a que vieram e dão pistas do futuro do reality (Imagens: Reprodução – PlayPlus / Montagem – RD1)

Depois de muita espera e ansiedade, A Fazenda 2021 estreou há exatamente 1 semana. Mesmo com tão pouco tempo diante dos 3 meses que tem pela frente, os 21 famosos selecionados já deram indícios do que vieram fazer no reality show da Record e deram “pista” do que podemos esperar para o futuro.

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Aline Mineiro foi a primeira dessa lista exclusivamente por causa da ordem alfabética, porque a ex-panicat ainda não marcou seu nome na competição por R$ 1,5 milhão. No entanto, sua trajetória lembra muito a da ex-colega Fernanda Lacerda, a Mendigata, que começou miúda e se engrandeceu como protagonista da 10ª temporada em momentos chaves.

Bil Araújo já está em seu terceiro reality e não parece ter aprendido muito com as experiências. De forma ou outra, percebendo ou não, o bonitão sempre faz alusão ao que viveu no Big Brother Brasil e se mostrou preso ao passado, com comparações que queimam seu filme. Se durar, vai ser aquele que sempre está nos grupões e que faz número para as formações de roça.

Dayane Mineiro tem se destacado no programa, mas não especificamente de forma positiva. Se enxerga como o suprassumo da moral e das decisões acertadas, mas se apresenta como alguém soberbo, tóxico, pegajoso e cheio de preconceitos. Continuando assim, tem chances de se envolver num conflito histórico e marcar seu nome.

Dynho Alves é daqueles que não gasta jogadas à toa: só se impõe quando é extremamente necessário e isso pode fazê-lo ir longe, já que não queima cartucho. Erasmo Viana tem construído uma trajetória apática em A Fazenda, típico perfil de alguém que vai longe se garante em provas e dá dor de cabeça por seu jeito agressivamente estrategista.

Erika Schneider tem encantado com sua simpatia e alto-astral, e de sua proatividade para fazer os outros se sentirem bem, sem desrespeitos. No entanto, já provou por A+B que não serve para entreter. Veio ocupar vaga.

Não se pode dizer o mesmo de Fernanda Medrado, que tem dado aula de inteligência emocional, podando os excessos do Power Couple, mas sem deixar de se impor e perder o carisma. Faz valer o fato de ter sido escolhida pela direção, como uma grande soma.

Gui Araújo não é um dos mais famosos do elenco, mas tem se portado como uma super estrela. Acerta em muitos posicionamentos, mas em outros peca pela falta de humildade. Por mais que tenha boas intenções, dá a entender que tem uma grande chance de quebrar feio a cara.

Ex-miss bumbum, procedimentos estéticos, relativamente desconhecida, histórico de cancelamento… Liziane Gutierrez tem tudo de um personagem de reality, mas apostou num jogo manjado de perseguida e foi engolida por ele, ficando invisível até então. Se não aproveitar o tempo, será tarde demais.

Marina Ferrari é alguém agradável, mas só se mostra como um rostinho bonito. Tão vaga que fica difícil prever algo. Não acordou! MC Gui tem polêmicas pesadas antes de entrar em A Fazenda, mas é o único que tem de fato tentado se redimir. Nada apaga o que fez, mas não se descontrolou, equilibrado e sensato para resolver conflitos, e mesmo que não dure muito, sairá com a imagem menos arranhada.

Mileide Mihaile já foi cotada em outros anos e consegue a incrível façanha de não ser lembrada nem para ser detonada pelos telespectadores. É uma pessoa que consegue transcender o rótulo de planta, para um ponto de se questionar se ela realmente entrou na casa.

Mussunzinho deu indícios de um jogo muito parecido ao de Lucas Selfie: se impõe, aposta no jogo e com alto potencial de se tornar aquele que a gente só torce por ele em ciclos, que é marcante, mas não conquista uma estabilidade entre os fãs.

Nego do Borel é um projeto muito bem escrito por uma equipe especializada, mas na prática é muito mal executado. Repete clichês de coitadismo, tenta o caminho perigoso que fez Lucas Penteado ser aclamado e apresenta uma falsa humildade que é claramente simulada. Com a bebida, se mostra na real, como alguém estressado, descontrolado e que não sabe ser contrariado. Ficará muitas semanas, já que parte do público costuma abraçar os “cancelados” anualmente, com estoque infinito de panos.

Rico Melquíades é um acerto porque é o puro suco de um participante de programas do gênero, mas pecou em tudo que fez até então, já que nada parece muito genuíno. Não sabe lidar com votos e isso vai se tornar uma roda gigante que nunca o parará. Estoque infinito de tretas.

Solange Gomes, sua rival, já deixou claro que é do time que solta a verdade doa a quem doer. Isso não é muito inteligente no jogo interno, já que ela cria atritos sem necessidade, mas sua vaga definitivamente não foi desperdiçada. Sthefane Matos foi escolhida para entrar, mas parece que tem se negado a de fato entrar. Tem opinião forte, mas não a expressa no jogo. Se acordar, tem chance de se reerguer.

Tati Quebra Barraco nem precisa de descrições e vem cumprindo o seu papel de não deixar ser pisada, de ser sincera e de ser marcante. No jogo interno tem falhado por causa de disse-me-disse e de implicâncias gratuitas. Nessa onda, poderá perder o caráter de unanimidade e ter trabalho para voltar das roças.

Tiago Piquilo é um autêntico conciliador e os telespectadores veteranos de reality certamente já preveem que será quem vai tomar tiro de todos os lados por se manter muito tempo em cima do muro. Isso faz ir longe, mas não dá nenhuma chance de vitória.

Valentina Francavilla, por sua vez, grita “coadjuvante”. Não aparenta ter luz própria na competição e formou uma grande interrogação na cabeça de quem assiste. Victor Pecoraro, embora seja “boa praça”, já mostrou o seu lado ácido e estrategista. Faz o perfil de quem só dá as caras depois da metade do jogo e que prefere comer pelas beiradas.

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Matheus Henrique MenezesMatheus Henrique Menezes
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.