Fernanda Nobre desabafou sobre a pressão que as mulheres sofrem para se tornarem mães. A atriz usou as redes sociais para levantar a temática, abordando a cena protagonizada por Ilana (Mariana Lima) e Gabriela (Natália Lage) em Um Lugar ao Sol.
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“Nessa sociedade em que vivemos, que ainda reduz o corpo e a existência feminina para caber nas expectativas alheias, é mais fácil ter um filho do que BANCAR A ESCOLHA de não ter“, desabafou no Instagram.
Além de elogiar o texto da autora Licia Manzo, Fernanda protestou que, “em pleno 2022 há quem veja uma mulher que escolhe não ser mãe como se fosse incompleta e inadequada”.
A famosa ainda lembrou que já tocou no assunto anteriormente, reforçando que “ainda não tenho vontade de ser mãe”. “Por medo de fazer essa escolha, congelei meus óvulos para caso eu me arrependa futuramente. Essa é uma decisão muito difícil de tomar, eu oscilo o tempo todo nela, e como tenho certeza que várias outras mulheres sentem o mesmo, abro aqui a discussão para refletirmos juntas“, completou.
Fernanda Nobre solta o verbo e revela o que não é permitido em seu casamento aberto
A atriz, para que não sabe, vive um relacionamento aberto com José Roberto Jardim. Em entrevista ao jornal Extra, Fernanda revelou que engravidar outra pessoa não faz parte do acordo que tem com o diretor:
“Na minha concepção, engravidar outra mulher é inconcebível. É uma quebra grave do pacto de lealdade com meu companheiro. Cada casal tem o seu pacto, inclusive as pessoas que são monogâmicas. Mas a ideia que as pessoas tradicionalmente têm de traição costuma ser diferente da minha. O conceito de fidelidade é muito arraigado de moralidade. Eu prefiro falar em lealdade”.
Fernanda deixou claro que é a primeira vez que ela e o marido vivem uma relação deste formato: “Este ano, completamos nove anos juntos. A gente começou a abrir o relacionamento faz uns três anos, depois que ouvimos pessoas à nossa volta falando sobre isso, experimentando. Achamos curioso e interessante“.
“Paralelamente, desde 2015, eu venho estudando sobre o feminismo. Entrei nesse assunto de uma maneira intensa e apaixonada. Pelo estudo histórico da evolução da mulher na humanidade, entendi que a monogamia foi algo construído para nos controlar“, completou.
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