Formado em gastronomia, Joaquim Lopes oferece curso online

Joaquim Lopes

Joaquim Lopes ministra curso de gastronomia remoto (Imagem: Tatá Barreto / Globo)

Formado em gastronomia, Joaquim Lopes decidiu dividir os seus conhecimentos culinários e virar professor. O ator vai passar a ministrar um workshop online de culinária entre os dias 24 e 29 de junho.

À coluna de Carla Bittencourt, do jornal Extra, o famoso deu detalhes do novo projeto. “Queria fazer um curso há muito tempo e estava esperando o melhor momento e a melhor forma de realizar isso. Vou ensinar as melhores receitas que eu e Marcela (Fogaça, a mulher dele) fizemos na quarentena”, adiantou ele. As aulas vão acontecer diretamente da casa de Joaquim.

Os interessados em adquirir o curso, intitulado Chef Joca, deverão desembolsar o valor de R$ 97. Os encontros acontecem ao vivo através de um perfil fechado com aulas e vídeos.

“Fiz esse Workshop pensando tanto em quem é iniciante na cozinha quanto aqueles que já se viram bem, mas querem se aperfeiçoar e aprender receitas novas. E tudo isso com muita descontração e humor que não podem faltar na nossa vida!”, prometeu.

Recentemente, Joaquim Lopes se destacou com a sua preocupação e medo da pandemia do coronavírus através de um artigo publicado no jornal Extra. Na oportunidade, o ator ainda falou sobre as angústias geradas pelo isolamento social.

“Estamos nesse tsunami. Sim, porque o medo não é uma atmosfera, mas uma inundação. Esse medo me leva a uma paralisação, que evolui pra uma inquietação e termina numa explosão. De raiva, frustração e apatia. Medo do que? Do vírus? Não tanto”, iniciou.

Na publicação, o artista continuou dizendo: “Na verdade, o medo é do outro, dos outros. É o outro que pode me transmitir o vírus. O toque vira perigo de possível morte, o encontro casual é o monstro debaixo da cama que acaba se provando verdadeiro e perigoso de fato. E que perigo é esse sentimento em larga escala e por tempo indeterminado!”.

O artista ainda destacou o estado emocional das pessoas durante esse período. “Ressignificar o outro como objeto de perigo e de medo pode abalar profundamente nossas relações interpessoais e afetivas. O perigo é muito real, não me entendam errado, mas o medo é um estado mental. E assim como todo estado afetivo suscitado pela consciência, ele pode evoluir pra uma convicção, e uma convicção vira hipótese comprovada (fica impossível distinguir de algo real para algo criado na mente)”, escreveu.

“Finalmente estamos vivendo uma realidade globalizada. Desde talvez a Pangeia não vivemos simultaneamente uma experiência. Acredito que seja por ali a saída. Se é que estamos presos de fato. E isso vai além de um argumento de esperança em relação à pandemia. Essa saída reverbera em todas as instâncias da experiência humana. Perdemos muito tempo focando nas nossas diferenças e isso nos torna míope diante de tudo que temos em comum. Hoje, o que temos em comum é a existência desse vírus. É esse medo. É a nossa humanidade. O vírus nos tornou iguais. As diferenças sociais e econômicas nada significam diante da vida e morte. Já não sabíamos disso?”, enfatizou.

Por fim, ele concluiu: “Meu medo é esse: que nos esqueçamos de tudo aquilo que temos em comum”.

Da Redação
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