Globo adota medidas mais duras de restrição por descontrole da pandemia

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Globo muda estratégia de trabalho para combater o contágio da Covid (Imagem: Reprodução / Instagram)

Em busca de proteger os seus funcionários e ao mesmo tempo continuar com o trabalho em seus estúdios, a Globo anunciou uma versão atualizada do Protocolo da Retomada das Atividades com regras mais rígidas. O motivo da mudança envolve diretamente o aumento de casos e mortes de Covid-19 no país.

Na última quarta-feira (10), o canal enviou aos seus colaboradores novas recomendações, semelhantes as que foram adotadas no início da pandemia, no ano passado, como a restrição de viagens aéreas, figuração e gravação em externas, entre outros tópicos. A informação é da jornalista Carla Bittencourt, do portal Metrópoles.

A partir de agora, os testes do elenco serão feitos com um intervalo de 72 horas, ou seja, três dias. A reuniões das produções e workshops serão feitas de forma virtual. Cenas com contato físico serão evitadas para que não seja necessário o isolamento social dos envolvidos.

Em recente participação no Altas Horas, Sophia Abrahão contou que a gravação da cena de um beijo só aconteceu após ela ter ficado uma semana isolada dentro de um quarto de hotel.

Ainda de acordo com a reportagem, para as cenas íntimas, efeitos especiais serão utilizados, como aconteceu nas gravações de Amor de Mãe e Salve-se Quem Puder.

A preocupação da Globo cresceu ao longo dos últimos dias, com o aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus no país. Ontem (10), o Brasil chegou a marca de 2 mil mortes pelo novo vírus em apenas 24 horas. Ao todo, 2.349 brasileiros perderam a vida.

Na edição do JN, Renata Vasconcellos recordou uma fala de William Bonner sobre o aumento de mortes da Covid no início da pandemia. “Nesta quarta-feira em que o Brasil teve 2.349 vidas perdidas para a Covid-19 em um único dia, nós vamos encerrar essa edição relembrando um momento dessa pandemia em que o vírus ainda era chamado de novo coronavírus”, declarou.

“Em maio do ano passado, quando estavam em luto as famílias de 8.500 brasileiros, o Jornal Nacional já fazia um apelo para que as pessoas não fossem tratadas como números. É um apelo que se torna ainda mais necessário hoje”, encerrou a âncora. No final do telejornal, o número assustador: 270.917 vítimas da Covid.

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Da RedaçãoDa Redação
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