Malu Mader e Globo encerraram no mês passado o vínculo contratual que os unia há 35 anos. De acordo com o jornalista Daniel Castro, do site “Notícias da TV”, o contrato da atriz com a emissora não foi renovado.
A Globo, em nota, afirma que continuará contando com o trabalho de Malu em compromissos por obra. E atribui a descontinuidade do acordo anterior à renovação do banco de elenco, visando maior “diversidade, representatividade e a busca pelos melhores talentos do mercado”.
Mader chegou à emissora em 1983, a convite de Dennis Carvalho, para atuar em “Eu Prometo”, último trabalho de Janete Clair. No ano seguinte, esteve em “Corpo a Corpo”, inaugurando uma longeva parceira com Gilberto Braga, que inclui as minisséries “Anos Dourados” (1986), “Anos Rebeldes” (1992) e “Labirinto” (1998) e as novelas “O Dono do Mundo” (1991), “Força de um Desejo” (1999) e “Celebridade” (2003), em reprise no “Vale a Pena Ver de Novo”.
Por seu bom desempenho em “O Outro” (1987), de Aguinaldo Silva, ganhou o protagonismo em “Fera Radical” (1988), de Walther Negrão – com quem também fez, ao lado de Antônio Calmon, “Top Model” (1989). Atuou ainda nas duas versões de “Ti Ti Ti” (1985 e 2010) e em uma série de atrações da linha de shows – de “A Vida Como Ela É” (1996), quadro do “Fantástico”, a especial do “Sítio do Picapau Amarelo” (2001). Esteve, recentemente, em “Tempo de Amar” e “Malhação – Vidas Brasileiras”.
Multimídia, Malu Mader também acumula bons trabalhos no cinema e no teatro. Há tempos, dedica-se às atividades por trás das câmeras. Foi coprodutora do longa-metragem “Bellini e a Esfinge” (2001), baseado na obra de seu marido, Tony Belloto; dirigiu o documentário “Contratempo” (2008), com Mini Kerti; e atuou como assistente de direção em “O Rebu” (2014), novela das 23h, escrita por George Moura e com condução artística de José Luiz Villamarim.
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