Cecilia Flash e Tiago Eltz no estúdio do Central da Guerra, da GloboNews; jornalístico sai da programação (Imagem: Divulgação / Globo)
Mesmo sem a falta de entendimento entre Rússia e Ucrânia, a GloboNews tirou do ar o Central GloboNews – Guerra na Ucrânia, criado no dia 4 de março para a cobertura do conflito no Leste Europeu. A decisão foi tomada mesmo com a liderança do jornalístico na TV paga.
VEJA ESSA
No PNT (Painel Nacional de Televisão), a GloboNews ficou no segundo lugar no ranking da TV por assinatura e líder entre os canais de notícias. O desempenho foi 127% maior que a CNN Brasil e ficou 453% acima da Jovem Pan News.
A GloboNews não passou o motivo do fim do horário, mas desde que foi criado, a faixa dedicada ao informativo foi além das informações sobre a guerra na Ucrânia, como as eleições presidenciais no Brasil, o aumento dos preços e as demais crises enfrentadas no Brasil.
Com um noticiário em cima do outro, a GloboNews optou pelo fim do jornal. O canal de notícias da Globo, contudo, não tirou o seu foco da guerra na Ucrânia, especialmente após a nova fase de conflito entre os países.
GloboNews aposta na cobertura da guerra
O canal de notícias mostrou tudo sobre a guerra, desde o discurso de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, sobre a resistência do país contra o cerco das tropas russas:
“Caros cidadãos ucranianos, esta manhã o presidente Putin anunciou uma operação militar especial em Donbas. A Rússia realizou ataques contra nossa infraestrutura militar e nossos guardas de fronteira. Ouviram-se explosões em muitas cidades da Ucrânia”.
“Estamos introduzindo a lei marcial em todo o território do nosso país. Há um minuto, tive uma conversa com o presidente Biden. Os EUA já começaram a unir o apoio internacional”, afirmou.
“Hoje cada um de vocês deve manter a calma. Fique em casa se puder. Nós estamos trabalhando. O exército está trabalhando. Todo o setor de defesa e segurança está funcionando. Sem pânico. Nós somos fortes. Estamos prontos para tudo. Vamos vencer todos porque somos a Ucrânia”, disse.
Com o noticiário dedicado ao assunto, a GloboNews obteve mais de 3,5 milhões de telespectadores no início da cobertura jornalística.
Da Redação
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