Grande dama do teatro brasileiro, Bibi Ferreira morre aos 96 anos

Bibi Ferreira
Bibi Ferreira morre aos 96 anos (Imagem: Paula Johas/ PCRJ)

Filha de Procópio Ferreira, a atriz, cantora, compositora, diretora e apresentadora Bibi Ferreira morreu nesta quarta-feira (13), aos 96 anos. Considerada um dos grandes nomes do mundo artístico do Brasil, Bibi teve a sua morte confirmada pelo empresário Marcos Montenegro.

Bibi passou mal em sua casa, no Flamengo, vítima de uma parada cardíaca. A informação foi confirmada pela filha dela, Teresa Cristina, fruto do relacionamento com Armando Carlos Magno, o segundo de seus seis maridos.

Abigail Izquierdo Ferreira nasceu em 1º de julho de 1922. Filha do ator Procópio Ferreira e da bailarina espanhola Aída Izquierdo, Bibi recebeu o apelido ainda quando criança.

Ferreira apresentou programas de TV, gravou discos, dirigiu shows, estrelou filmes, mas nunca deixou a sua marca registrada de lado: o teatro. Ela chegou a ser enredo de escola de samba pela Viradouro, em 2003, e teve a vida narrada em musical escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, com direção de Tadeu Aguiar.

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Trajetória

Abigail Izquierdo Ferreira inaugurou a TV Excelsior com o programa ao vivo “Brasil 60” (61, 62, 63…, por temporada), e levou à TV os maiores nomes do teatro. Ainda na Excelsior,  apresentou o programa “Bibi Sempre aos Domingos”. Em 68, estrelou o musical “Bibi ao Vivo”. O programa era transmitido do auditório da Urca.

Na década de 1960, Bibi tinha nas mãos dois dos musicais mais marcantes de sua carreira. O primeiro foi “Minha Querida Dama” (My fair lady), de Frederich Loewe e Alan Jay Lerner, adaptação de “Pigmaleão”, de George Bernard Shaw, com Paulo Autran e Jayme Costa. O outro foi “Alô, Dolly!” (Hello, Dolly!), versão da obra “The Matcmaker”, de Thornton Wilder, com Hilton Prado e Lísia Demoro.

Na década de 70, Bibi foi o grande nome de “O Homem de La Mancha”, musical de Dale Wasserman dirigido por Flávio Rangel e com letras adaptadas para a nossa língua por Chico Buarque. Em 2000, ela interpretou a fadista Amália Rodrigues no espetáculo “Bibi Vive Amália” e arrancou elogios do público.

Bibi Ferreira nunca escondeu que sua vida pessoal tinha de ser privada. Ela gostava de passar o tempo em seu apartamento no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Em seus vários casamentos, teve apenas uma filha, Teresa Cristina.

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