O ex-dançarino do grupo baiano É o Tchan, Edson Cardoso, o Jacaré, revelou em entrevista ao Altas Horas, deste sábado (12), que chegou a sofrer muito preconceito no tempo que fazia sucesso pelo Brasil e no mundo dançando e mostrando o seu rebolado. O bailarino foi uma das figuras mais populares nos anos 1990 e o seu modo de dançar não era comum em muitas partes do país.
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“Na Bahia, não [sofria preconceito]. Pelo fato de dançar, rebolar, requebrar, não. Em Salvador, como você mesmo disse, é normal. Mas quando o grupo começou a ir para o Sul e Sudeste, ir para a televisão em rede nacional, aí sim, foi muito complicado. Sempre tinha aquela coisa de gritar ‘ah, olha o veado’… Eu recebi lata no joelho, recebi muita gritaria“, lembrou Jacaré.
Jacaré também afirmou ter contribuído para o modo que muita gente dança hoje em dia. “Mas hoje eu fico muito feliz em ver que todo o Brasil dança, rebolando, requebrando, e espero ter contribuído para isso“, afirmou a Serginho Groisman em um bate-papo também com a loira e a morena do Tchan, Sheila Melo e Scheila Carvalho.
Casado com Gabriela Mesquita, e morando atualmente em Vancouver, Jacaré tem dois filhos, Rafael e Beatriz, de 7 e 5 anos.
O É o Tchan foi um dos grupos que popularizou a música baiana no Brasil. Febre dos anos 90, as coreografias da banda eram dançadas por crianças, jovens e adultos. O Tchan popularizou ainda mais o axé music, ritmo musical que dominava o mercado na época.
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