Joelma revela que sofreu muito preconceito na carreira: “Como se tivesse doença”
Joelma iniciará a turnê Isso é Calypso (Imagem: Reprodução / Instagram)
Contando os dias para estrear com Isso é Calypso, sua nova turnê, Joelma abriu o coração e recordou o preconceito que sofria no início da carreira.
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Em entrevista exibida pelo Fantástico no último domingo (20), a cantora explicou que o bordão que dá nome a turnê surgiu dessa discriminação que ela e sua equipe eram vítimas.
“Esse bordão surgiu porque, no início, tinha muito preconceito com as pessoas do Norte. No início da banda, tinham três bandas juntas no mesmo camarim, todo mundo conversando, e uma menina perguntou: ‘De onde vocês são mesmo?’. ‘Nós somos de Belém do Pará’. Ela levantou como se eu tivesse uma doença contagiosa, me olhou e foi embora”, lembrou.
“E nesse dia, eu lembro que subi naquele palco e entrei assim: ‘Direto de Belém do Pará. Ah, isso é Calypso’. Aí surgiu esse grito de liberdade, sabe? Calypso é um ritmo, tá? Igual forró, pagode. É um ritmo”, explicou a artista
Joelma fala sobre a turnê
A cantora, que iniciará a turnê em abril, contou que o projeto não foi planejado: “Eu tava no meu quarto me maquiando e escutei aquela voz ‘Turnê, isso é Calypso’“.
Querendo resgatar emoções que o público já sentiu, Joelma contou que irá usar uma roupa igual a que vestiu em Manaus, no maior show da antiga banda.
“Não é a mesma, mas a gente olha e é igual. Como mexe com a memória, as emoções da gente. É inacreditável. Vai ter muito choro nessa turnê”, explicou a loira, que revelou que o projeto deverá dar origem a um DVD.
Animada para iniciar sua turnê tão especial, a famosa ainda contou que sua energia já nasceu com ela. “Minha mãe dizia que eu valia pelos meus sete irmãos”, disse.
Aos 47 anos, Joelma ainda frisou: “A alma não envelhece”.
Joelma revela sequelas da Covid-19
Na conversa, a artista também recordou seu quadro de Covid-19. Apesar de ter contraído o vírus em julho de 2020, a cantora ainda sofre com o ocorrido.
“Tive sequela no estômago, intestino, falta de memória, muito inchaço. Estou cuidando até hoje. Acho que mais uns 20% e tô zerada“, declarou Joelma, que ficou 60 dias de cama quando pegou a doença.
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