No episódio de quarta-feira (10) do Conversa com Bial, na Globo, Andreia Sadi, Natuza Nery e Julia Duailibi foram as entrevistadas, refletindo sobre o fato de serem mulheres em sua profissão. Essa última revelou que um deputado a assediou e narrou a história traumática.
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A jornalista começou explicando o porquê de ter chamado o político, durante uma cobertura em Brasília: “Lembro de um episódio que me marcou muito, foi no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Precisava de um telefone e um deputado específico tinha um contato que poderia me dar aquele número”.
Depois do contato, Julia começou a desconfiar das intenções do acusado: “Ele me falou: ‘Me encontra às 19h aqui no Salão que eu te dou o telefone que você quer’”.
“Ele tirou do bolso um papel com o telefone e estendeu pra mim. Na hora que eu fui pegar da mão dele, ele recolheu, colocou no bolso e falou: ‘Só se a gente for jantar’”, seguiu Duailibi, falando da proposta indecente que recebeu.
Então, a global tomou a atitude de cortar o deputado, com a seguinte fala: “Acho que aqui tem um engano, porque esse telefone não é pra Julia, é para o jornal que eu estou representando”.
Marcos Mion afirma que nunca desistiu de ser efetivado na Globo
Em entrevista ao Saia Justa, do GNT, o apresentador lembrou de uma conversa com Boninho no WhatsApp, o desencorajando a continuar na emissora:
“A felicidade é proporcional ao sofrimento. A minha ida para a Globo foi uma travessia que envolveu muita fé, muita resiliência. Eu tenho um WhatsApp do Boninho falando para mim: ‘O sábado está fechado, toca a sua vida, aceita outra proposta, porque não vai rolar’”.
Mion disse que a fala do diretor não o abateu e apelou para sua fé: “Eu falei: ‘Não, não vou aceitar’. Fui para Nossa Senhora, reforcei a minha promessa. Isso não estava certo. Era para eu estar lá! Eu fiz a minha parte”.
Depois que o atual titular do Caldeirão foi confirmado no semanal da Globo, percorreu 110 quilômetros até Aparecida, no interior de São Paulo, por uma estrada de terra.
“Eu já tenho mais de 20 anos de carreira, graças a Deus, muito bem-sucedida, mas não finjo costume para falar que estou vivendo um sonho. Hoje em dia ter um crachá é uma bênção”, finalizou Marcos Mion.
