A Jovem Pan reagiu depois que o radialista Milton de Oliveira Júnior, dono de uma rádio em Itapetininga, no interior de São Paulo, que foi afiliada do canal de notícias de Tutinha, ter sido avo de buscas da Polícia Federal.
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Na 13ª fase da Operação Lesa Pátria, o profissional da rádio entrou na mira dos agentes da Polícia Federal. O grupo de comunicação informou que Milton não faz mais parte do grupo de afiliados da Jovem Pan desde 20 de abril.
A decisão foi motivada pela declaração dele em apoio aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. “O contrato com a DPV Limitada, empresa que administrava a Jovem Pan Itapetininga, foi rompido de imediato, por iniciativa do Grupo Jovem Pan”, falou em nota.
O grupo reforçou sua posição em defesa da democracia, “razão pela qual se viu obrigado a adotar medidas legais contra o empresário Milton Oliveira com o objetivo de preservar a credibilidade de uma empresa que tem 80 anos de história na radiodifusão”.
Polícia Federal na cola de ex-parceiro da Jovem Pan
A polêmica começou depois que Milton admitiu ter contribuído financeiramente para a ida de manifestantes até a Praça dos 3 Poderes em protesto contra o governo Lula, que estava apenas em sua segunda semana de governo.
O radialista alertou que tinha comprovantes das transferências feitas via pix e debochou da possibilidade de ser preso.
Meses após a declaração, a Polícia Federal tornou Milton alvo de um dos estágios da Operação Lesa Pátria, criada para identificar possíveis financiadores dos atos de 8 de janeiro.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].