Regina Duarte virou alvo de comentário de Juca de Oliveira (Imagem: Reprodução / Globo)
Juca de Oliveira falou abertamente sobre a gestão de Regina Duarte na Secretaria Especial de Cultura. O ator e escritor lembrou uma fala da colega e destacou que o papel dela não é de “apaziguar”, mas de “resolver os problemas da Cultura” do país.
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O veterano foi entrevistado no Morning Show, na rádio Jovem Pan, ao lado de Taumaturgo Ferreira. Juntos, eles abordaram a nomeação da atriz. “A função de Regina Duarte na secretaria não é, absolutamente, apaziguar os ânimos entre os atores e a sociedade. Essa não é a função dela, a função dela é resolver os problemas da cultura, os problemas da secretaria que ela está assumindo”, opinou o diretor.
Para o global, “você pode ser de extrema-direita, liberal, de esquerda e não precisa necessariamente sair polemizando” e enfatizou que “as posições políticas existem”.
“Toda hora você encontra pessoas que têm posições muitas vezes contrárias e nem por isso você sai brigando”, ponderou. “Eu, por exemplo, me dou bem com todos os atores. Alguns têm posição de extrema-esquerda, completamente contrária à minha, outros nem sempre são generosos aos próprios colegas, mas você não pode polarizar, não pode radicalizar”, aconselhou Juca.
Taumaturgo ressaltou que não deu tanta importância sobre o assunto. “Não tenho simpatia por nenhum político de nenhum partido e nunca tive. Acho que não devo misturar. Como ator eu sempre quis me esconder, eu gosto de me mostrar através do meu trabalho seja em que veículo for”, explicou.
Sobre a Lei Rouanet, Juca de Oliveira lamentou o atual momento da lei de incentivo cultura. “A gente tem uma visão absolutamente profissional. Eu não acho que tenha sentido você dar dinheiro da educação, da segurança ou da saúde para um profissional. O ator sempre viveu do seu trabalho. Se vamos fazer um espetáculo, devemos montar de forma cooperativa e não pedir dinheiro”, criticou.
“A Lei Rouanet foi criada com objetivos absolutamente louváveis, é que a coisa degenerou. Eu acho que você tem que incentivar os estudantes, os jovens que querem se enveredar pela arte, para que eles tenham um auxílio do governo. Você tem que ter auxílio para música clássica, para ópera, para o ballet. Tem que auxiliar o teatro amador, não o teatro profissional”, avaliou.
Da Redação
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