A juíza Clara Ruíz Díaz acatou o pedido do Ministério Público do Paraguai e ordenou a prisão de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após uma audiência que durou cerca de sete horas.
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De acordo com as informações do jornal Folha de S. Paulo, a prisão pode durar até seis meses enquanto se investiga o caso, que a magistrada definiu a ação como um “grave delito que atenta contra os interesses da República”.
Ronaldo e Roberto entraram no Paraguai com documentos falsos. Segundo a Justiça paraguaia, eles não explicaram a razão para a entrada no país com documentos que não eram deles.
A defesa dos irmãos pediu a prisão domiciliar, mas para isso precisavam apresentar os documentos que provassem residência no país. “Eles não mostraram nenhum documento que demonstrasse que mereciam esse benefício da prisão domiciliar”, afirmou a juíza.
Os dois saíram algemados e abatidos da audiência. O ex-jogador da Seleção Brasileira chorou quando passou pelos jornalistas. Eles estão presos na penitenciária Agrupación Nacional.
O promotor Osmar Legal pediu a prisão preventiva da empresária Dalia López, de 48 anos, anfitriã dos brasileiros no país. Ela não se apresentou na sede do MP ou à delegacia. Ela é considerada foragida.
A defesa apontou o empresário Wilmondes Sousa Lira como responsável pela entrega dos passaportes falsificados. Ele está preso preventivamente.
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