Juliana Didone decidiu desabafar sobre a sua eliminação da Super Dança dos Famosos, da Globo, neste domingo (25). A atriz deu adeus à competição após causar e receber muitas críticas do júri técnico.
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No Instagram, a famosa postou uma carta aberta. “Hoje eu estou em paz, este último desafio do ‘Super Dança dos Famosos’ me trouxe um sentimento de missão cumprida. Algo novo aconteceu nessa apresentação de Pasodoble, quando decidimos pelo figurino de toureira para mim. Não era mais sobre o figurino ou sobre a dança, ou ainda sobre o concurso“, comentou ela.
“Assumimos com essa decisão, uma outra postura e um questionamento sobre a imagem da mulher, sobre papéis, sobre a imagem de um casal e estilo também, afinal, há muito tempo, atrizes se vestem de homem e assumem outras narrativas artísticas, como uma força a ser reconhecida e que não deve nunca ser silenciada pela divisão de gênero“, seguiu a artista.
Juliana Didone ainda falou que ela e seu par da Super Dança dos Famosos fizeram uma “simples e forte mudança de imagem”. “Foi uma experiência muito rica e este último momento em especial reacendeu em mim a força do feminino, que é transformador e que não precisa encontrar rótulos para se expressar”, desabafou.
“Escrevo hoje também principalmente para agradecer a todas e todos pelo apoio, carinho e audiência e celebrar o amor e a condição humana. @maximyliano obrigada pelo companheirismo e talento, dançar com você foi uma grande sorte. Agradecimentos também para toda equipe de direção, produção, caracterização, que com profissionalismo e generosidade me deram suporte em todos os momentos”, completou.
As críticas foram feitas pelo fato da artista ter usado uma calça e jaqueta e não uma saia, o figurino clássico do gênero de origem espanhola.
Didone se apresentou no ritmo do paso doble e levou três notas 10 do júri artístico. Porém, o júri técnico teceu duras críticas por ela ter reinterpretado o ritmo. A bailarina Claudia Motta começou falando sobre a apresentação.
“Eu acho assim: a licença poética ela é sempre bem-vinda, principalmente quando são ritmos mais populares, mais livres. Não é o caso do paso doble. A gente precisa manter a cultura e a tradição de casa ritmo (…) eu achei muito bonito, mas preciso respeitar a cultura, então é 9,7“, disparou a técnica.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]