No ar como a Anely, de Terra e Paixão, Tatá Werneck conseguiu uma decisão favorável no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a Atlas Quantum, empresa de criptomoedas da qual foi garota-propaganda em 2018.
VEJA ESSA
A Atlas passou a ser investigada na CPI das Criptomoedas por prejudicar cerca de 200 mil clientes com investimentos fraudulentos em bitcoins. Há cinco anos, Tatá foi contratada, quando a empresa tentava aumentar sua popularidade no país.
Depois da convocação para depor na CPI, em Brasília, a defesa de Tatá Werneck fez uma varredura e descobriu que a Atlas usava peças produzidas anos atrás como se fossem publicidades novas.
Por determinação do STF, o depoimento foi cancelado. Cauã Reymond também se livrou de uma aparição na Comissão Parlamentar de Inquérito.
Tatá Werneck é vítima de empresa, diz Justiça
Na quinta-feira (31), o desembargador Paulo Roberto Campos entendeu que a empresa fez uso indevido de publicidade que deveria ter sido encerrada em 2018, e que Tatá é vítima da história.
Para Ricardo Brajterman, advogado de Werneck, ficou reconhecido que a cliente foi usada. A Justiça ainda deverá intimar a Atlas e o Facebook para a retirada das peças publicitárias feita com a artista, que contraiu Covid-19 nesta semana e se afastou das gravações de Terra e Paixão.
Caso as marcas não cumpram o pedido judicial, haverá pagamento de multa no valor de R$ 1 mil. A Atlas não se pronunciou sobre a decisão.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].