Gilberto Barros recebeu um aviso da Justiça por causa do título do seu telejornal no YouTube, Agora é Manchete. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu o uso das marcas Manchete em publicações escritas ou em rádio, sob pena de multa de R$ 1.000 por dia.
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Segundo o UOL, a juíza Jane Martins foi quem deu a palavra final sobre o caso. A magistrada entendeu como autor do uso ilegal a empresa Virtual Analytics Tecnologia e Informação.
As marcas Manchete para uso em jornais ou publicações são de responsabilidade da Brasil MN Manchete Editora, que há pouco tempo abriu um processo contra a Virtual Analytics.
Advogado da Brasil Manchete, André Marsiglia Santos informou: “O uso da marca foi abusivo e parasitário, e quis se aproveitar da história existente por trás da marca Manchete. Os titulares dos direitos, nós advogados e o Judiciário estamos atentos a utilizações indevidas”.
A versão de Gilberto Barros
Para a reportagem, a assessoria de Gilberto Barros disse que fez o distrato com a empresa por falta de pagamento e que o apresentador foi contratado por uma empresa para a apresentação de programas, mas pediu a retirada de todos os vídeos do ar por causa do rompimento do acordo.
A decisão judicial saiu no início de novembro, mas até a semana passada vídeos do programa estavam disponíveis e sendo distribuídos para vários veículos, além do YouTube.
Sumido da TV, Gilberto Barros investiu os seus últimos anos na TV Leão, no YouTube. Em um dos vídeos mais recentes, o comunicador criticou a prefeitura de São Paulo por ter retirado o Touro de Ouro da Bolsa de Valores.
“Por pressão de minorias e de comunistas! Disse que estava descaracterizando o Centro de São Paulo”, detonou.
O último programa comandado por ele na TV foi o Sábado Total, entre 2012 e 2015, na RedeTV!. Em 2017, ele apareceu na novela Pega Pega, da Globo. Um dos maiores sucessos da sua carreira foi o Sabadaço, exibido na Band, entre 2002 e 2007.
