O caso da morte da modelo Caroline Bittencourt sofreu uma reviravolta na semana que passou. O Ministério Público do Estado de São Paulo entrou no caso, pedindo à Justiça paulista o arquivamento do inquérito policial, beneficiando assim o companheiro dela, indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. As informações são do jornal Extra.
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O empresário Jorge Sestini é acusado de ter contribuído para a queda da jovem no mar de Ilha Bela, litoral de São Paulo, durante um passeio. “O condutor da embarcação foi indicado por homicídio culposo“, relata um trecho do inquérito instaurado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em agosto deste ano.
Porém, conforme o Ministério Público, “não restou evidente que o acusado teria agido de forma culposa“. A conclusão do órgão veio após serem ouvidas testemunhas envolvidas no caso. A informação foi repassada ao público, na última terça-feira (17), onde foi apresentado um documento assinado pela promotora de Justiça Janine Rodrigues.
“Não restou evidente que o acusado teria agido de forma culposa, uma vez que apesar da nota à imprensa da Marinha do Brasil sobre o mau tempo, bem como da mensagem de Lenildo para adiantar o retorno à marina em São Sebastião (o que o investigado teria acatado, eis que a teria partido de Ilhabela por volta das 16h, sendo a previsão de retorno inicial às 18h) e o não uso do colete salva-vidas por ele e pela esposa, não há como se afirmar que tais eventos, por si sós, foram determinantes para o desfecho trágico dos fatos, que foi corroborado pela tempestade sem precedentes que atingiu a Ilhabela (com consequências imprevisíveis)“, diz parte do documento.
